O governo Bolsonaro dá mais um passo na aniquilação do desenvolvimento tecnológico brasileiro. Desta vez, fecharam as portas do mercado das tecnologias de telecomunicação para o mercado chinês, impedindo que a Huawei disputasse o mercado do 5g no país. O acordo foi realizado com o embaixador estadounidense, Todd Chapman, em benefício de duas imprensas nórdicas, Nokia (finlandesa) e Ericsson (sueca).
O polo imperialista sempre entravou o desenvolvimento tecnológico dos países atrasados. Apenas na história recente do Brasil temos o exemplo da prisão do Almirante Othon, pela Lava-Jato, cujo único intuito foi desmantelar o programa de desenvolvimento nuclear do Brasil. Tivemos também, mais recentemente ainda, a entrega da Base de Alcântara, com a participação criminosa do PCdoB, para os EUA, arrasando o programa espacial do país.
Atrás da Lava-Jato e desse acordo farsesco de desenvolvimento entre Brasil e os EUA, está o intuito dos imperialistas do domínio tecnológico e do mercado industrializado de ponta.
Desta vez, a burguesia golpista fecha as portas para o mercado Brasileiro, já muito capenga, e para a livre concorrência estrangeira, no âmbito da tecnologia de telecomunicação.
Segundo uma jornalista da Folha de São Paulo:
“Os Estados Unidos já discutem com o governo brasileiro e com empresas nacionais o financiamento para compra de equipamentos da Ericsson e da Nokia para a infraestrutura da rede 5G no Brasil. Segundo o embaixador americano no Brasil, Todd Chapman, esse tipo de financiamento é do interesse da ‘segurança nacional’ dos EUA”
O único interesse atendido nessa negociação é o da burguesia norte-americana, que agora terá acesso privilegiado ao Big Data brasileiro (toda a informação trocada no trânsito de comunicações pela internet).
Todd Chapman acusa a China de fazer exatamente o que pretendem fazer: ter acesso ilegal e privilegiado a informações estratégicas da população brasileira.
Os EUA tratam o Brasil como colônia na América Latina, e Bolsonaro tem facilitado cada vez mais esse caminho.