Desde sua ascensão ao governo, o atual presidente da argentina, Mauricio Macri, eleito através de eleições altamente manipuladas pela burguesia golpista do país, vem adotando medidas impopulares que estão aumentando o desemprego, a inflação e toda a crise econômica e social. Ao estilo de Temer, Macri foi colocado no poder para levar adiante uma política de ataques brutais aos trabalhadores, e assim, também como seu compadre brasileiro, cada vez mais está sendo alvos de manifestações políticas contrárias a ele.
A crise na argentina está crescendo cada vez mais. No final do ano passado, no país aconteceram manifestações enormes contra a política do governo golpista, que teve de chamar a polícia para reprimir a população. Outro fator que indica um panorama de crise é a dificuldade do governo de levar adiante seu acordo com o FMI (conhecido pela escravização financeira que impõem aos países menos ricos), o chamado tarifaço. A política de Macri ao mesmo tempo em que procura cortar os investimentos com políticas sociais, procura subordinar o país a política do capital financeiro, cujo principal representante é justamente o FMI.
Mauricio Macri está tendo dificuldades de levar adiante suas pautas no congresso, isso porque os parlamentares estão se sentindo pressionados pela impopularidade das tarifas exercidas pelo seu governo, e votaram um projeto de lei que estabelecia um limite ao aumento de tarifas. Em votação no congresso, que ocorreu ao mesmo tempo em que havia um protesto do lado de fora do estabelecimento, a oposição saiu vitoria por 133 contra 94.