Em 2014, a Primeira Ministra da Tailândia foi derrubada pelas Forças Armadas, que prometiam acabar com a corrupção e o fim da crise política, como de costume tais promessas foram adiadas por várias vezes e ainda não foram concretizadas, serviram apenas de pretexto para o golpe.
Após vários anos eleições populares foram chamadas com 500 vagas para serem preenchidas no Parlamento e então os eleitos irão escolher o futuro Primeiro Ministro. Porém apenas os resultados de 350 eleitos saíram e as outras 150 vagas, que são os candidatos que entrariam por proporcionalidade, foram suspensas, sem razão aparente.
As eleições foram no Domingo, 24 de março, e os resultados só saíram na Segunda- feira, 25 de março, pela tarde. O motivo da demora foi dito ser problemas técnicos.
Os resultados mostraram que o Partido Pheu Thai (centro direita) teve 138 nomes ganhadores, enquanto o Partido pró- militarista Palang Pracharat teve apenas 96 e o Partido Future Forward (alinhado a esquerda) teve 29.
O Partido pró-militar está questionando a veracidade das eleições e clama que recebeu a maioria dos votos e quer invalidar uma eleição que vai contra seus interesses, como é costume da direita nesses casos, vale lembrar o caso de Aécio Neves em 2013/2014 que nos levou à crise política atual.
É preciso ter a clareza de que apenas com mobilização popular, pessoas nas ruas garantindo que sua vontade seja atendida é que a Tailândia irá se proteger de sofrer um novo golpe dentro de um golpe, e assegurará a democracia no País.