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Tabata Amaral: eis a “nova política”

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), considerada pela imprensa capitalista como uma representante da “nova política”, foi um dos 379 picaretas que votaram, na última terça-feira (9), a favor do roubo da aposentadoria de toda a população brasileira. Cumprindo seu primeiro mandato, Amaral dizia que não era “nem de direita, nem de esquerda” e que a polarização política era ruim para o país. Conforme este diário já havia denunciado, Tabata Amaral é de direita: está ao lado dos mais vorazes sanguessugas da humanidade em sua luta contra os trabalhadores de todo o planeta.

Tabata Amaral não é a primeira a se autoproclamar a profeta da “nova política” – na verdade, a pregação da “nova política” é bastante antiga. Marina Silva, atual dirigente da Rede Sustentabilidade, também ganhou projeção criticando o PT e se dizendo porta-voz da “nova política”. Décadas atrás, Fernando Collor (então filiado ao PRN), que se tornou presidente da república após uma sucessão de fraudes contra a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, propunha um rompimento com as práticas de sua época. Marina Silva, Fernando Collor e, agora, Tabata Amaral foram rapidamente desmascarados como aquilo que de fato são: capachos da burguesia que utilizam o discurso da “nova política” para tentar alavancar suas carreiras no regime político.

A luta internacional da classe operária contra a burguesia é a única política consequente, que possui um programa acabado, embasado cientificamente. Em um mundo em que os meios de produção são controlados por uma minoria, que utiliza isso para explorar todos os povos, só resta lutar para que a burguesia seja expropriada e pelo controle social de toda a produção. Uma “nova política”, que considere o problema da luta de classes como secundário, é, por definição, uma política oportunista, que busca impedir que um movimento revolucionário se desenvolva.

Não é por acaso que Tabata Amaral decidiu iniciar sua carreira no PDT. Esse foi o mesmo partido sob o qual que o abutre Ciro Gomes decidiu se abrigar, bem como outros demagogos que pretendem utilizar a luta dos trabalhadores como trampolim para suas carreiras. A esquerda e os setores da população que se dispuserem a enfrentar o governo Bolsonaro não podem ter como aliados vigaristas que se apresentem como representantes da “nova política”. A política que a classe operária precisa não tem nada de novo: mobilizar os trabalhadores pela derrubada de um governo impopular e fraudulento, libertar o maior líder popular do país, vítima de uma perseguição política e exigir que eleições gerais sejam convocadas, uma vez que, após a votação da reforma da Previdência, bem como tantas outras demonstrações, o Congresso se mostrou completamente averso aos interesses da população.

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