Um decreto que autorizava o Ministério da Economia a incluir os postos de saúde no programa de privatização foi revogado nesta quarte-feira (28).
Bolsonaro já havia dito em redes sociais que revogaria o decreto alegando que a medida era necessária porque havia muitas obras de Unidades Básicas de Saúde e UPA inacabadas. Segundo o presidente golpista, não haveria dinheiro suficiente para conclusão das obras e o decreto previa ajuda privada para isto.
“O espírito do Decreto 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União”, prosseguiu.
Alguns minutos depois, a publicação foi editada e incluiu o seguinte trecho: “A simples leitura do Decreto em momento algum sinalizava para a privatização do SUS. Em havendo entendimento futuro dos benefícios propostos pelo Decreto o mesmo poderá ser reeditado”.