Um acusado de matar de matar o policial Erik Norio, no final do ano passado vai a juri popular em Curitiba. Antônio Francisco dos Prazeres Ferreira é apontado como assassino do PM, o caso aconteceu na Vila Corbélia, um bairro pobre da cidade, onde vive uma grande quantidade de imigrantes haitianos.
Logo em seguida à morte do PM, um incêndio criminoso devastou a comunidade. Cerca de 300 casas foram consumidas pelo fogo, 68 famílias ficaram prejudicadas. Na época, um vídeo mostrava policiais atirando a esmo contra as casas da comunidade. Três policiais chegaram a serem presos, mas até o momento não foram jugados.
O caso revela o verdadeiro caráter da justiça, ou seja, um instrumento de repressão contra a população pobre e oprimida. A mesma agilidade da justiça para agir contra um homem que é apontado como assassino de um policial, não acontece no caso dos policiais que incendiaram centenas de casas e destruíram as moradias de dezenas de famílias.
Enquanto isso a PM segue sua politica de chacina contra o povo, os número aumentam a cada ano, um verdadeiro genocídio da população pobre e negra.
É por abaixo todo esse aparato repressivo por meio da mobilização popular. Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Dissolução da PM!