Nesta quinta, dia 6, a partir das 18h, no Auditório do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), realiza-se a primeira Plenária aberta do Comitê de Luta contra a perseguição aos professores levada adiante pela direita nas Escolas de todo o País.
Além da APEOESP, o maior sindicato de trabalhadores da América Latina, com mais de 180 mil associados, convocam a atividade os principais sindicatos da Educação do Estado de São Paulo, como o dos trabalhadores da Educação da Capital (o Sinpeem); entidades dos professores dos colégios particulares (como os Sinpro’s de São Paulo e do ABC), as entidades dos docentes das Universidades Estaduais Paulistas (USP, Unicamp e UNESP), além de movimentos de defesa dos Educadores e do ensino publico, como a Corrente Educadores em Luta/PCO, que participaram da Plenária realizada no final de novembro na Faculdade de Direito da USP (Largo de São Francisco) e concluíram pela formação de um Comitê de Luta, com a participação de mas de 60 pessoas, de mais de 20 entidades e movimentos.
A Plenária desta quinta é o resultado do debate sobre a importância de uma mobilização unificada contra a operação de caça
às bruxas que setores minoritários da direita, como o MBL e outros grupos defensores do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, procuram levar adiante caluniando, difamando, perseguindo e até agredindo (verbal e fisicamente) professores em todo o País, para tentar impor um regime de censura e perseguição aos docentes que sirva para impor posições obscurantistas na Escola (como a imposição das ideias reacionárias defendidas pela direita), impedir o debate democrático, reprimir a libere manifestação e cassar o direito de organização e mobilização no interior das escolas. Tudo como parte da politica de aumento da repressão e do ataque às condições de vida dos trabalhadores e da juventude que o novo governo quer impor, uma verdadeira ditadura contra a maioria da população, em favor dos interesses de um punhado de grandes capitalistas, como os tubarões do ensino pago.
A inciativa vem se repetindo em várias cidades do País e o fundamental é que a Plenária e toda a atividades dos Comitês que estão se formando tenham um caráter, servindo para fortalecer a luta para derrotar, por meio da mobilização, dos educadores e de toda a comunidade escolar, a ofensiva da direita, colocando os inimigos dos professores e do ensino público para correr das escolas, como fizeram os estudantes nas universidades e os manifestantes progressistas no ato em frente ao Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
Nos próximos dias ocorrerão também atividades importantes no mesmo sentido, em outras cidades, com em Brasília, onde na sexta – dia 7 – ocorre a formação do Comitê de Luta contra a Escola com Fascismo e em defesa dos professores, às 19h30. No sábado, entidades de educadores, se reúnem em Santo André (SP), com o mesmo propósito e para impulsionar uma mobilização local contra ataques já ocorridos contra professoras.