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Sudão: militares executam golpe e suspendem a constituição

Da redação – O exército sudanês, a mando do ministro da Defesa Awad Mohamed Ahmed Ibn Auf, forçou a saída do presidente Omar al-Bashir, que estava no poder há 30 anos.

O ministro da Defesa afirma que o presidente deposto está em local seguro.

Auf anunciou estado de emergência e a suspensão da constituição do país. A Assembléia Nacional e o conselho nacional dos ministros foram dissolvidos. O controle dos militares foi rápido, mas não é total.

O país já se encontra em ebulição e um conselho militar assumirá o comando durante um período de transição de dois anos. Depois disso, aconteceriam eleições, segundo eles. Militares que tomam o poder não costumam “devolver” o poder de forma democrática. Afinal, por que a necessidade de um golpe? Parte da população que protestava contra o presidente deposto não gostou da declaração das forças armadas. Segundo a AlJazeera, os manifestantes logo entraram em conflito com o recém autoproclamado regime de transição, já que queriam uma transição feita por civis que não constituíssem o governo antigo.

A ONU (Organização das Nações Unidas) fez declarações, através de Antônio Guterres, segundo a qual o órgão quer uma transição democrática.

O secretário de relações exteriores britânico, Jeremy Hunt, pede uma “mudança real” e que o exército no poder “não é a resposta”.

Fica claro que o imperialismo está pisando em cascas de ovos. Um golpe militar sempre pode avançar de modo incontrolável.

Uma classe média formada por médicos, professores e advogados fez parte do começo das manifestações. Um grupo saiu às ruas apoiando a queda do governo do Sudão pouco tempo após o presidente da Argélia ser forçado a deixar o cargo por manifestantes de classe média e Forças Armadas.

Sudão e Argélia são extremamente interessantes para a Rússia e China. Além da aliança geopolítica, o governo de Vladimir Putin tinha interesses no minério e na agricultura do país do nordeste africano.

As negociações com a  China se intensificaram nos últimos anos.

O Sudão foi dividido em 2011, principalmente devido aos interesses que o imperialismo tem por seu petróleo. Os EUA já há alguns anos impuseram sanções ao país dizendo que ele patrocina o terrorismo. É o principal aliado da China no norte da África, junto com a Argélia.

Rússia e China, países com muitas contradições com o imperialismo, com interesse no Sudão, e esse país sofre um golpe militar apenas pouco mais de um mês após a Argélia… Esse golpe é importantíssimo para o imperialismo. Interesses fortíssimos de vários lados estão em jogo, e os golpes na África se acentuam e aumentam.

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