Com o projeto dos golpistas de entregar a maior empresa de Correios da América Latina (ECT) para os grandes capitalistas do mercado postal, as unidades da Empresa de Correios e Telegráfos (ECT) estão sofrendo as consequências do sucateamento de seus prédios, com falta de manutenção e cuidados essenciais.
Na cidade de Santos, litoral do Estado de São Paulo, as atividades operacionais dos Correios entraram em crise, pois o seu principal prédio, onde se realizava a atividade de triagem de todas as encomendas e cartas da região foi interditada pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) no dia último dia 3, por falta de manutenção e segurança.
O Ministério Púbico foi obrigado a fechar a unidade e colocar todos os objetos postais para fora, pois o prédio está literalmente a ponto de desabar ou provocar um incêndio, devido a falta de investimentos e manutenção por parte da direção golpista dos Correios.
Com isso, a direção da ECT, que trabalha para prejudicar a empresa, transferiu a triagem dos objetos postais da baixada Santista para as unidades de triagem localizadas na cidade de São Paulo, que obviamente não conseguem realizar o serviço em tempo hábil para que os carteiros possam receber a carga postal e distribuir sem maiores atrasos no destino final.
Com isso, as reclamações dos usuários dos Correios das cidades da Baixada Santista são cada vez maiores, pelo atraso e descaso com suas encomendas.
Isso tudo faz parte da política dos golpistas para sucatear os Correios e criar uma opinião púbica favorável a privatização da ECT.
Somente a denúncia dessa política, a mobilização dos trabalhadores contra os golpistas que estão à serviço da privatização e a luta contra o governo golpista de Bolsonao pode impedir a privatização da ECT.
Frente à essa situação é preciso levantar, dentro e fora dos Correios, a luta contra a privatização da ECT e pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, que se completa com a defesa democrática da luta pela liberdade de Lula, preso político do regime golpista, para impedir os trabalhadores de lutarem.