Nos últimos dias, a Secretaria Municipal de Saúde do Estado de São Paulo confirmou o primeiro caso autóctone (quando a pessoa é contaminada na cidade em que vive) de sarampo na capital.
A vítima era um morador da Vila Mariana, professor de 32 anos. O homem ficou internado no hospital Oswaldo Cruz, mas já teve alta. Outros sete casos foram confirmados na capital e 92 casos estão sob investigação.
Sarampo faz parte de um grupo de doenças mais comum em países pobres. As campanhas de vacinação contra o sarampo no Brasil já ultrapassam 25 anos. A vacina é eficaz e barata.
Vale lembrar que em 2016, o continente americano recebeu o certificado da Organização Pan-Americana de Saúde de que estava livre do sarampo.
Acontece que depois do golpe, mas especificamente com a aprovação da PEC 55 (congelamento dos gastos com serviços públicos) a saúde foi muito prejudicada. Essas doenças que não apareciam há anos estão voltando junto com o empobrecimento da população, ou seja, um descaso total com os mais pobres, já que seja qual for a necessidade da população, não receberão mais recursos por parte do governo federal. Tudo isso é resultado da política do time golpista (Temer, Alckmin, Doria, Covas, Bolsonaro e tantos outros).
Desde abril de 2018 a OMS (Organização Mundial de Saúde) vem alertando para o aumento de casos de sarampo no país, principalmente na região Norte. Mesmo assim o Estado nada fez, ao contrário, cada vez retira mais dinheiro da saúde e investe cada vez menos nas campanhas de vacinação.
O objetivo dessa política dos golpistas é deixar a população cada vez mais pobre e doente. Ao invés de investir em saúde, enchem o bolso dos banqueiros de dinheiro. É preciso entender que a direita não está nem um pouco preocupada com a saúde da população. É preciso ir às ruas reivindicar seus direitos, pressionar e derrotar a direita!