Eletrobras: a vida dos trabalhadores está em risco

Da redação – A política de sucateamento da Eletrobras, na forma de precarização das condições de trabalho de seus funcionários por parte do governo golpista, tem como finalidade justificar a privatização da empresa, e sendo assim, vem causando inúmeros transtornos e até risco de morte aos eletricitários, que, neste momento, estão se esforçando ao máximo para evitar a ocorrência de um novo apagão energético no país.

Em meio a essa situação, os trabalhadores do Sistema Eletrobras, denunciam que “as atividades essenciais de operação e manutenção das redes estão sendo feitas de maneira precária, sem recursos técnicos e mão de obra suficiente, colocando em risco a operação do sistema elétrico e a segurança dos trabalhadores”, e explicam que, para fazer reparos nas linhas de transmissão, o trabalhador precisa ter conhecimento de aterramento; compreender que desligar a energia não é o suficiente para neutralizar a corrente de indução das linhas; saber fazer rapel; além de realizar os primeiros socorros, caso algum outro trabalhador tenha um mal súbito e precise ser resgatado em campo. Por isto, de nada adianta improvisar contratando serviços terceirizados ou trabalhadores sob formas precárias de contratação.

Um técnico de manutenção alertou que “os trabalhos são feitos em cima de matas muito densas, em locais de difícil acesso, o que dificulta o atendimento em caso de risco de vida. Por isso precisamos de uma formação completa e trabalhadores suficientes para realizar esse trabalho. Sem isso, corremos, sim, risco de vida”.

O dirigente do Sindicato dos Eletricitários de Campinas (Sinergia), Luiz Elmar Beloti, acrescenta que as desativações de operação das Substações, descumprem a norma 10.14 do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e não respeitam o Acordo Coletivo da categoria, que prevê a negociação tripartite em decisões estratégicas como esta que afetam os trabalhadores e a garantia do fornecimento de energia. Segundo ele, “Estações consideradas estratégicas, como a de Campinas, são obrigadas a operar 24 horas, ou seja, com turnos ininterruptos de operação. E Furnas vem descumprindo reiteradamente os procedimentos e normas, chegando ao ponto de simplesmente desativá-la”.

Ele explica ainda que o correto é manter pelo menos três operadores em cada um dos três turnos para garantir o funcionamento seguro de uma Substação, como determinou o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) ao condenar Furnas pelo descumprimento de disposições da Norma Regulamentadora (NR) 10, que trata de segurança em instalações e serviços em eletricidade, com risco inclusive de morte.

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