Da redação – Um levantamento feito por ÉPOCA, baseando-se nos registros de óbitos de cartórios de São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus e Recife – as capitais com o maior número de casos no país -, escancara a elevação acelerada de mortes consideradas não naturais (mortes não resultantes de violência). Os cartórios registram 3.392 óbitos a mais, entre março e o início de abril, do que em 2019, onde, dessas, 1.618 são casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 e o restante, são “doenças diversas”.
Porém, ao se comparar fevereiro de 2020 com o mesmo mês do ano anterior, a oscilação é zero, revelando que a disparada nas mortes naturais (com ou sem Covid-19) ocorreu justamente nos meses de expansão da pandemia.
A conclusão mais evidente do nazismo brasileiro em curso, é que esses dados não são fornecidos pelas secretarias nem pelo Ministério da Saúde, e sim pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que contabiliza os dados dos milhares de cartórios espalhados pelo país.
Os governantes fascistas no governo Federal, generais defensores da ditadura, tortura, bem como os que estão nos cargos estaduais, não podem reclamar de terem sido pegos de surpresa. Quando o vírus começou a se espalhar pelo país, já se conhecia seu potencial de disseminação e mortalidade, observado na Europa e na China.
Essa suposta vantagem de tempo para a ciência da burguesia salvar o povo, foi desprezado, já que, no nosso caso em particular, o “governante mor”, ainda afirmou que era uma “gripezinha”. Sem testes, o governo genocida decretou a morte em massa do povo, e mais, agora sabemos que estão, conscientemente, escondendo os números.
Alguma similaridade com a Ditadura Militar de 1964? Nunca saberemos o número de nossos mortos, mas, mais importante agora, é preciso que o povo interfira nessa guerra que foi aberta pela burguesia contra os explorados. A política nazista de extermínio em massa precisa ser parada pela força das massas!