No último ato da categoria dos professores paulistas, no dia 9 de outubro, a reivindicação principal era as mudanças nefastas na atribuição de aula de 2020. Diante da pressão dos docentes e a grave situação do magistério paulista, a assembleia de 26-10 foi antecipada para o dia 18 de outubro.
É o momento de avançar na construção da greve dos professores para enfrentar e derrotar os ataques dos da direita fascista, discípulo do golpista Jair Bolsonaro (PSL) e do fascista João Dória (PSDB). Como em outros momentos de grande crise no País, a mobilização dos educadores do maior sindicato do País, pode desemprenhar um papel importante no sentido de impulsionar uma mobilização mais ampla, que derrote essa ofensiva e ponha abaixo o governo ilegítimo de Bolsonaro e todos os golpistas.
A categoria conhece muito bem o projeto neoliberal dos tucanos (formulado pelo Banco Mundial e o FMI) para a destruição da educação pública. São quase 25 anos de sistemático sucateamento da infraestrutura escolar, transferência de dinheiro público para os conglomerados internacionais da Educação, via Parcerias Público-Privadas (PPPs), terceirizações de serviços, rebaixamento salarial e retirada de direitos trabalhistas (caso dos professores categoria “O”), autoritarismo das diretorias de ensino, repressão administrativa e policial e de imposição de duras condições de vida e trabalho aos docentes, ao longo dos seguidos governos tucanos.
A direita fascista avança sobre os direitos democráticos da população. Os professores estão na linha de frente do ataque. O projeto “Escola com Fascismo” já é uma realidade, na medida em que a perseguição política se intensifica com o pretexto de que ocorre uma “doutrinação comunista” nas escolas.
Em nível nacional, a categoria, de maioria feminina (80%), está ameaçada pelo projeto de roubo da Previdência que Bolsonaro e todos os golpistas que desejam aprovar o fim da aposentadoria para os professores e igualando a idade mínima para aposentadoria de professoras e professores, entre outros crimes que atingem a todos os trabalhadores.
A greve dos professore estaduais é fundamental e necessária na atual etapa, pois o desmonte e a perca de direitos é exponencial. Diante da crise do governo e da direita, com as diversas alas da burguesia claramente divididas, os professores devem impulsionar uma mobilização nacional, a necessária greve geral. Todos ao MASP no dia 18 de outubro.