O segundo ato contra o aumento das passagens de ônibus e transportes sobre trilhos, realizado ontem (16), em São Paulo, teve novamente a repressão criminosa da Polícia Militar.
O ato saiu da Praça dos Ciclistas, na Avenida Paulista, e pouco depois de seu início a PM já atacou os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Mesmo com a repressão, o ato foi retomado e continuado, passando pela Rua da Consolação até chegar a Praça Roosevelt.
A repressão logo no início mostra como, com os governos de extrema-direita de Bolsonaro a nível nacional e Doria a nível estadual, a PM se sente ainda mais a vontade para atacar e massacrar a população.
Os governos estadual e municipal (de Bruno Covas), ambos do PSDB, aumentaram de R$ 4,00 para R$ 4,30 as tarifas das passagens do transporte público, um incremento que é o dobro da inflação acumulada em 2018.
O movimento se apresentou como o primeiro de contestação ao regime de extrema-direita, e, como tem um grande potencial pois as medidas governamentais são extremamente impopulares e atinge grandes parcelas da população, deve ser elevado por meio da mobilização e organização de amplos setores, para que se juntem ao movimento e lutam de maneira decisiva pelo Fora Doria e pelo Fora Bolsonaro, pelo fim do golpe, a liberdade de Lula e a estatização dos transportes.