A prefeitura de SP ignora a decisão judicial, que determina a suspensão imediata do aumento no valor do transporte público, mantendo a passagem em R$ 4,30 na manhã desta sexta-feira (15). Após 24 horas da publicação da liminar que vetava o reajuste, a administração municipal do tucano Bruno Covas, segue em descumprimento com a lei, impondo aos paulistanos um aumento de 7,5% na tarifa, reajuste acima da inflação acumulada desde a data do último aumento, em janeiro de 2018.
A Defensoria do Estado que justifica a ação, devido à falta de parâmetro legal ou contratual para o reajuste, fará pedido à Justiça para que seja aplicada multa pelo descumprimento. A alegação de Bruno Covas é que a administração municipal não fez pre
visão para ampliar o recurso destinado às empresas que administram os ônibus, negligenciando o transporte e o impacto econômico para milhões de trabalhadores da capital. O prefeito alega que a cidade poderá ficar 25 dias sem transporte municipal, a partir do dia 5 de dezembro.
Em protesto ao aumento, estudantes se mobilizaram na Capital paulistana, inicialmente no dia 10, retomando as ruas na última terça (13), na primeira manifestação após decreto do atual governador João Doria, que deu aval para a repressão policial. O antecessor de Covas à frente da prefeitura e igualmente responsável pelo reajuste, por não prever a verba necessária para conter o aumento atual, responde com a típica truculência tucana, combatendo com violência a insatisfação da população, ante as arbitrariedades da gestão tucana municipal e estadual.
A juventude deve dar continuidade aos protestos pelo passe livre, contra o aumento criminoso da passagem, forçando a prefeitura a cumprir a decisão da judicial e combatendo a gestão nefasta do PSDB em SP, com sua política prejudicial à classe trabalhadora e aos estudantes.