De acordo com a lei n° 12.244 de maio de 2010, até 2020 todas as unidades de ensino brasileiras precisam ter uma biblioteca com o acervo de, no mínimo, um título por aluno matriculado.
Em Ribeirão Preto (SP) essa meta está longe de ser cumprida: segundo o Censo Escolar de 2017, 59% das escolas da cidade ainda não contam com o espaço. Dos 107 colégios municipais, apenas 53% tem uma biblioteca; das 184 instituições privadas, 49% integram o espaço; já nas 79 unidades rede estadual, apenas 8% têm uma biblioteca.
São Paulo sofre a décadas a tortura de ser governado pelo PSDB, o descaso dos tucanos é extremamente visível em suas políticas de sucateamento do estado. O plano agora é atacar cada vez mais a educação no estado de São Paulo para que se possa privatizá-la, o secretário da fazenda do golpista João Doria (PSDB) já afirmou recentemente numa entrevista que vai privatizar “tudo o que for possível”.
A política neoliberal dos golpistas dá dinheiro aos banqueiros enquanto ataca a população, destruindo as mínimas condições que lhe foram dadas para sobreviver no ambiente hostil que é o estado de São Paulo. Falta de merenda, materiais escolares, uniformes, papel higiênico, livros, mesas e cadeiras são recorrentes no ensino público, que está cada vez mais abandonado pelos tucanos.
O prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Duarte Nogueira, não por acaso é do PSDB. Na última reunião da FNP (Frente Nacional de Prefeitos) estava presente o ministro da economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, que recebeu um pedido dos prefeitos, com apoio de Nogueira, para que a reforma da previdência seja aplicada nos municípios. Outro fato que demonstra o entreguismo de Nogueira é o seu empenho em discutir os acordos para a privatização do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, que faz parte do “pacote de desestatizações” de Doria.
É preciso mobilizar contra o governo fascista nas ruas; mais privatizações significam a completa destruição do estado de São Paulo e da população. Fora Doria! Fora Bolsonaro! Liberdade Para Lula!