O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez coletiva à imprensa burguesa na manhã desta quarta (22/04) para divulgar o fim da quarentena no Estado à partir do dia 11 de maio.
Continuando a política demagógica e genocida da direita, Doria afirma “vamos priorizar setores de maior vulnerabilidade e menor risco” e, ainda, “os critérios da nova quarentena, à partir do dia 11, serão diferenciados e de acordo com dados científicos apurados por cidades e regiões do estado de São Paulo”.
Palavras que não passam de um engodo, primeiro porque a própria quarentena, a qual Doria se coloca como defensor, é apenas uma medida para não realizar um política de investimento pesado na saúde e garantir o rendimento dos trabalhadores, sendo a política do “fique em casa e se vire”, segundo porque a grande maioria da população simplesmente não pode ficar em casa porque precisa garantir o sustento diário, como o próprio dória reconheceu na própria coletiva ao afirmar que 74% da economia do Estado nunca parou.
A medida vai, na verdade, realizar uma abertura completa de todas as atividades e visa, atender à pressão da burguesia que precisa garantir a manutenção dos seus lucros, mesmo que para isso haja um genocídio de centenas de milhares de trabalhadores, pois é o que vai acontecer à partir do dia 11 de maio.