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Ataque ao Patrimônio Público

SP: Covas quer privatizar crematórios

O governo municipal de São Paulo quer entregar o lucro fácil para grupos privados do setor funerário.

Uma consulta pública foi lançada pela prefeitura da cidade de São Paulo nesta última quarta-feira (2) para a concessão de 22 cemitérios e crematórios da cidade. Ao todo, serão dados 35 anos de concessão para os cemitérios da cidade colocados na disputa, que foram divididos em quatro lotes da seguinte forma: Consolação, Quarta Parada, Santana, Tremembé, Vila Formosa 1 e 2 e Vila Mariana; Araçá, Dom Bosco, Santo Amaro, São Paulo e Vila Nova Cachoeirinha; Campo Grande, Lageado, Lapa, Parelheiros e Saudade; e Freguesia do Ó, Itaquera, Penha, São Luiz, São Pedro e Vila Alpina. Cada lote será colocado em leilão para a disputa do grupo privado que terá o direito de explorar os espaços.

A proposta lançada pela gestão do prefeito direitista Bruno Covas é mais um ataque contra o patrimônio público, que já sofre em diversos outros setores e agora se prepara para avançar contra os serviços funerários. Como se já não bastasse as políticas de privatização de grandes empresas estatais, de nível nacional, como os Correios, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e a Petrobras, o entreguismo também vai atingir os serviços municipais, que atuam em menor escala, como é o caso dos cemitérios e crematórios.

A iniciativa demonstra que no momento existe um verdadeiro programa de privatizações do patrimônio público em diversas escalas, no qual a direita entreguista, aliada e representativa do capital privado, concede a exploração de serviços e espaços públicos para aumentar a lucratividade de grupos particulares. Fazem isso em nome da “concorrência”, da “quebra do monopólio”, que supostamente melhorariam os serviços, mas que na realidade são justificativas falsas para simplesmente aumentar o faturamento das empresas interessadas, onde as mesmas colocam preços mais abusivos, dificultam o acesso da população ao serviço, precarizam a qualidade da infraestrutura, exploram a mão-de-obra e cortam gastos que são necessários para garantir o bom funcionamento das atividades.

A situação é tão grotesca que chegamos ao ponto de privatizar cemitérios e crematórios. A má gestão privada deste tipo de atividade pode levar os locais determinados a terem problemas de salubridade, poluição de terrenos, esgotamento de túmulos, exumações indevidas, erros de catalogação das ossadas e restos mortais de familiares, dentre outros problemas. Há ainda o agravante de que as pessoas naturalmente morrem, sendo necessário dar fim ao corpo do falecido, e a alternativa encontrada provavelmente não será das mais baratas.

Diante de todos os ataques ao setor público, o entreguismo a nível nacional da direita também atinge aos serviços menores e mais específicos, como nestas privatizações dos cemitérios e crematórios. O prefeito Bruno Covas faz juz ao seu sobrenome e quem acaba perdendo com essas ofensivas é a população, que ao contrário dos mortos, não consegue descansar em paz.

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