Da redação – Neste mês, Bruno Covas, prefeito de São Paulo, colocou no seu plano de metas a contratação de 1.000 fiscais para o “rapa”, equipes que, entre motoristas, policiais militares, guardas civis etc., buscam combater o comércio ambulante.
Com o reforço do “rapa”, Bruno Covas pretende acabar com os camelôs na cidade por meio da repressão.
A guerra da direita paulistana contra o comércio ambulante já é antiga e visa fortalecer os monopólios capitalistas, contrapondo-se à “livre concorrência” pregada pela mesma direita.
Com o golpe de Estado, o desemprego no mercado formal cresceu exponencialmente. Como alternativa, o comércio ambulante cresceu, sendo a fonte de renda de mais de 1,3 milhões de brasileiros, de acordo com levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do 3º terceiro trimestre de 2017.
Ao acabar com a profissão dos ambulantes, a direita tirará o sustento de milhões de trabalhadores. Interessante é que esta mesma direita é a que tira empregos e depois, de forma cínica, chama os trabalhadores de “vagabundos”.