E eis que acabam de surgir “novos pacifistas” no mundo: os multibilhionários George Soros e os irmãos Charles e David Koch mudaram de lado. Eles já financiaram tanta guerra pelo mundo ao longo da história, tantos golpes de estado (inclusive no Brasil, patrocinando o MBL) que enjoaram dessa “vibe”.
Agora eles resolveram financiar a fundação de um “think tank” (um coletivo de pensadores) que proponham uma campanha “contra a guerra”, para criticar o belicismo do Donald Trump que quer se reeleger nas eleições do ano que vem. O novo “clubinho da paz” nasce com a função explícita de atacar Trump e roubar votos dele.
Batizado de “Instituto Quincy de Estadismo Responsável”, o novo brinquedo de Soros e Koch se oporá às “guerras intermináveis” de Washington e “desafiará a base da política externa americana de uma maneira que não foi feita pelo menos no último quarto de século”, segundo a co-fundadora Trita Parsi.
O jornal Boston Globe, classificando o investidor Soros como “vindo da esquerda”(sic) e o industrial Koch vindo da direita, chamou o novo empreendimento de “uma das parcerias mais notáveis da moderna história política americana”, como se os dois empresários bilionários viessem de universos alternativos.
Seja como for, o que fica mais claro com isso é que, realmente, Trump não é a escolha oficial da principal ala do imperialismo, que vê com maus olhos essas guerras de Trump, diante da crise econômica.
Curisosamente, o nome dado à nova organização pacifista, Quincy, se refere a uma localidade do estado norte-americano de Massachusetts, no porto de Boston, onde estão localizados estaleiros, construtores de navios. Entretanto, o nome da cidade deriva da palavra “quince”, que é o nome da fruta marmelo. Então, “quincy”, é um lugar cheio de marmelos, ou uma marmelada.