O Diário Causa Operária segue com sua série de entrevistas com os candidatos do Partido da Causa Operária (PCO) nessas eleições municipais. Hoje, entrevistamos Sonia da Costa, candidato a prefeita em Ribeirão Preto, São Paulo.
DCO: Qual a situação de Ribeirão Preto com essa crise toda?
Sônia da Costa: Vejo que a situação daqui de Ribeirão está bem complicada. Foi iniciado um projeto de infraestrutura e reformas aqui na cidade, e não estou em acordo com essas reformas que fizeram. Pois mexeram em locais que não tinham necessidade. Assim, o que acontece hoje é que a cidade está cheia de construções e com as eleições todas elas permaneceram sem terminar, e o atual prefeito diz querer se reeleger para continuar. Nesse sentido, as obras de trânsito estão totalmente paradas e ele usa essa questão como uma chantagem à população para sua reeleição.
DCO: O povo está insatisfeito com as políticas mantidas pela burguesia?
Sim, o povo está insatisfeito, pois o que era pra ser investido aqui em Ribeirão, como é o caso da saúde, que quando vamos aos postos não há nem médicos, está se investindo nestas reformas que não tem necessidade no momento, e que prejudica muito o pessoal da periferia que estão muito insatisfeitos com isso tudo.
DCO: Sobre você, como conheceu o PCO?
Sônia da Costa: Eu conheci o partido através das palestras e das campanhas pela liberdade de Lula: “O que é o fascismo e como combatê-lo”. Acompanho Lula há muitos anos, porque ele luta pelo povo. Foi crescendo na política desde muito pequeno, e veio crescendo. Nos deu a oportunidade de manter a comida na mesa, foi uma época difícil, e tivemos muitos ganhos com ele na presidência. Foi uma luta muito intensa e para mim foi o melhor presidente. Ele realmente fez com que se quebrasse muitos tabus na economia e tem que retornar à presidência.
DCO: Como tem sido o trabalho do partido em Ribeirão Preto e Região?
Sônia da Costa: Nossa participação ainda é muito boa, mas temos uma região metropolitana para organizar.
DCO: Como a população tem reagido à campanha do PCO?
Sônia da Costa: A campanha do PCO é a campanha da classe trabalhadora. A classe trabalhadora tem nos ouvido bem de uma maneira em que podemos crescer dentro da classe trabalhadora.
DCO: Sua candidatura tem sido perseguida pela justiça e pela imprensa, como ocorre com as outras candidaturas do PCO?
Sônia da Costa: Primeiro é preciso rechaçar a cláusula de barreira que impede a candidatura dos pequenos partidos na rádio e na televisão. Teve a rejeição pelo tribunal nazista em que ninguém conseguiu ter acesso à se candidatar, e eles negaram totalmente. Fiquei chateada com isso, estava feliz em me candidatar, mas eles me negaram e não gostei.
DCO: Quais os principais pontos da campanha do partido nessas eleições?
Sônia da Costa: Desde a campanha pela liberdade de Lula, a gente vem criando cada vez mais força pra poder estar dando oportunidade de conscientização pelo fora Bolsonaro, contra o Imperialismo norte-americano, contra o embargo à Cuba e Venezuela.