Da redação – O “American Dream” (Sonho Americano), é uma ideia que foi popularizada nos EUA pela Declaração da Independência dos Estados Unidos, onde está proclamado que “todos os homens são criados iguais”, com direito à “vida, liberdade, propriedade e a busca pela felicidade.”
Porém, essa “liberdade” não é real e a meritocracia falsa pregada pelos capitalistas hoje se revela nos dados trágicos demonstrados pela organização Poor People’s Campaign em uma audiência realizada no Congresso, explicitando que 140 milhões de pessoas estão na linha da pobreza ou vivem com renda insuficiente para pagar suas contas nos Estados Unidos, representando assim, 43% da população total do país imperialista mais rico do mundo.
Segundo a denúncia, milhares de famílias estão vivendo em condições de pobreza em diferentes estados do país e algumas dessas foram levadas pela ONG à audiência no Congresso.
Nicole Hill, que cuida sozinha dos sete filhos em Detroit, disse temer que o Serviço Social coloquem as crianças para adoção devido aos cortes de água na casa em que vivem por falta de pagamento. “O direito básico de ter água limpa é negado às pessoas só porque elas são pobres. Não é porque somos preguiçosos, mas simplesmente porque não ganhamos dinheiro suficiente. Houve cerca de 100 mil cortes de água em Detroit desde 2014, é lamentável”, afirmou a mãe desesperada.
Uma imensa contradição econômica, havendo tantas pessoas na miséria completa, morando nas ruas do país mais ricos do mundo, enquanto poucas famílias detém todo poder econômico. .
Na “terra da liberdade”, segundo dados do Departamento do Censo, a linha de pobreza para uma pessoa menor de 65 anos é uma renda anual de US$ 11,7 mil – cerca de R$ 48 mil – e para uma família com dois filhos o valor é de míseros US$ 24,2 mil – cerca de R$ 98 mi). São 39 milhões de crianças pobres, metade do total.
Na definição do que é o “Sonho Americano”, por James Truslow Adams, em 1931, “a vida deveria ser melhor e mais rica e mais completa para todos, com oportunidades para todos baseado em suas habilidades ou conquistas”.
Mas a realidade é bem diferente. Na capital de Nova York são mais de 50 mil pessoas pelas ruas da cidade, morando em abrigos, sem condições mínimas de vida, como também vemos na capital de São Paulo.
Vivemos em uma sociedade dividida entre classes sociais, onde, a classe dominante, a burguesia, tem seus interesses definidos: roubar, pilhar, explorar e o que for possível para atacar os trabalhadores. Tudo isso em nome da “liberdade”, enquanto imperialismo levam guerras imperialistas contra países e populações inteiras, roubando suas matérias primas, economias, empresas e indústrias. Finalmente, a classe trabalhadora que tudo produz, no capitalismo nada pode ter.