Os números de acidentes e doenças do trabalho no país a cada ano vêm crescendo. Dados estatísticos do Ministério do Trabalho (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) apontam em mais de quatro milhões de acidentes do trabalho no período de 2012 até agora.
Os números, no entanto, são muito maiores devido a vários fatores, sendo um deles, a falta da emissão do Comunicado de Acidentes de Trabalho (CAT) e o não reconhecimento dos diversos acidentes que ocorrem nos locais de trabalho, o que é chamado de subnotificação.
Os casos de acidentes chegam a ser de cinco a seis vezes os registros no Instituto Nacional de Seguro social (INSS).
O número de mortes por acidente do trabalho no rio Grande do Sul, com bases no levantamento em 2016 foi de 506 trabalhadores e, segundo as informações, esse numero corresponde a apenas 27,4% das mortes que, de fato ocorreram.
O conjunto dos patrões não têm o menor apreço para com a vida de seus funcionários, não dão a mínima atenção para a segurança e proteção desses trabalhadores, os exemplos mais gritantes são os frigoríficos (na indústria estão em primeiro lugar) e, principalmente do grupo JBS/Friboi, onde há, na justiça do trabalho, mais de 34 mil ações, tornando-o como o campeão em acidentes e doenças ocupacionais do país.