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Ensino à distância

Solidariedade ajuda mas não substitui Estado

Organizações se movimentam para suprir demanda de ensino que ultrapassa suas capacidades

Cursos pré-vestibulares populares e da periferia acabam de criar a campanha “4G para estudar”, a fim de promover uma vaquinha virtual para levar aos estudantes de periferia o acesso à internet durante a suspensão das aulas escolares pela pandemia do coronavírus.

Com o fechamento das escolas públicas e privadas, e a manutenção dos exames vestibulares, como o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), o ensino EaD (Ensino à Distância) foi angariado principalmente pelas escolas e cursos pré-vestibulares privados não só para seguirem funcionando durante a crise de saúde, mas para colocar seus estudantes nas primeiras chamadas de ingressos das universidades públicas e privadas no ano que vêm.

Nesse sentido, pela incalculável distância entre as condições de estudo dos estudantes do ensino público e privado, já que a grande maioria dos estudantes da classe operária mal tem computador, uma boa internet ou quando sim, lhes faltam um espaço adequado para estudar, as organizações e instituições populares e de periferia têm buscado suprir algumas condições que faltam aos estudantes para fazerem os exames em certo pé de igualdade.

Os projetos solidários de incentivo ao estudo, durante a pandemia, crescem dia a dia pela necessidade e urgência da grande maioria de estudantes que visam as vagas nas universidades públicas do país, mas que carecem das condições mínimas necessárias. É fato que, pelo fracasso da campanha de suspensão dos exames pré-vestibulares deste ano e do também fracassado projeto de EaD das escolas públicas, os estudantes se vêem na necessidade de buscar todas as formas de apoio para o ingresso no ensino superior.

Por outro lado, como se já não bastasse a crise mundial e a pandemia, o golpe de Estado de 2016, tirou completamente o chão dos estudantes nacionais. Desde o golpe, e sobretudo neste governo do golpista Jair Bolsonaro, a Educação sofre ataques diários com o sucateamento tanto das condições de ensino aos estudantes, quanto às condições de trabalho aos professores.

A crise não cessa, e o governo federal, além de não dar condições alguma para o povo brasileiro sobreviver do coronavírus, aproveita a situação para promover o plano nacional ainda maior de restrição dos estudantes da classe trabalhadora às universidades nacionais.

Por mais que hajam financiamentos coletivos, a urgência e necessidade do estudo é de outra escala, muito maior, e que somente o Estado possui as condições materiais e políticas para resolver. Sem protestos, sem mobilização e sem o movimento estudantil nas ruas, os estudantes não só serão aumentados das listas de chamadas das universidades, como serão levados pela crise estabelecida pelo regime. Todos às ruas.

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