De acordo com a pesquisa anual do Observatório da Dívida Social (ODSA) da Universidade Católica Argentina (UCA), nada menos que 44,2% da população dos centros urbanos argentinos está abaixo da linha da pobreza. No ano anterior, o índice era de 41%.
A pesquisa também revelou que 64,1% das crianças e adolescentes vivem em lares cuja renda não é suficiente para adquirir um conjunto básico de serviços e bens materiais. Desses, 60,4% são privados de algum direito básico, como moradia digna, água encanada ou estão fora das escolas.
A crise social na Argentina é cada vez maior, agravada ainda mais pelos compromissos recentes do governo Macri com o FMI. Foi essa crise que forçou a burguesia a realizar uma manobra arriscada permitindo a vitória de Alberto Fernández, da ala direita do kirchnerismo, sobre o próprio Mauricio Macri. Mesmo assim, a orientação da burguesia é continuar massacrando o povo argentino para favorecer os seus interesses.