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Metalúrgicos

Sob controle da Boeing, Embraer quer cortar salários dos trabalhadores

Os empresários, financiadores do golpe que colocou o fascista Bolsonaro no poder, estão cobrando a conta

Alvo da política de sucateamento da indústria nacional, no governo de Itamar Franco em 1994 e o seu ministro da economia Fernando Henrique Cardoso, do golpista PSDB, a Embraer acabou sendo entregue, praticamente, sua totalidade, pelo menos o setor de maior lucro, aos abutres do imperialismo norte-americano, no governo tomado através do impeachment da Dilma Rousseff com a articulação do golpista Michel Temer, em 2016, bem como, todo o congresso, o judiciário, com a propaganda diuturna da imprensa venal, que estava a serviço dos grandes empresários brasileiros, e o próprio imperialismo.

A Embraer já foi uma das maiores estatais brasileiras, com uma produção comparável as maiores empresas do mundo em aviação, produzindo aviões comerciais, militares e aviões de pequeno porte.

A Boeing que adquiriu 80% da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) que, em seu país de origem, os EUA, está envolvida em inúmeros problemas, aqui no Brasil, desde o início do controle da Embraer vem sucateando-a, já demitiu um grande número de trabalhadores e, como sempre utilizaram o artifício da reestruturação.

Agora, em que o país e o mundo vivem uma situação de crise por conta do coronavírus, os empresários, financiadores do golpe que colocou o fascista Bolsonaro no poder, estão cobrando a conta.

Bolsonaro, por sua vez, juntamente com seus pares, decidiu que, o pagamento dos patrões será com o rebaixamento salarial e a demissão de milhões de trabalhadores, conforme a medida provisória 936/2020, que acabará por levar à morte de fome e do Covid-19.

Desta forma, a controladora da Embraer decidiu que, após o término das férias coletivas, que terminam na próxima quinta-feira (09), suspender o contrato de trabalho e reduzir os salários, que conforme o fascista Bolsonaro, de acordo com a medida provisória 936/2020 poderá chegar até 70%.

Conforme o sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, nesse dia 7, houve mais uma reunião com os patrões da Embraer, na qual foi informada a proposta que só não atingirá os trabalhadores que permanecerão em atividade na fábrica durante este período.

Todos os trabalhadores receberam os salários com descontos superiores a 25%, uma vez que só a partir do desconto é que serão descontados os encargos sociais, imposto de renda, tendo como limite o desconto do valor bruto somente os que recebem até R$ 5.000,00, os demais serão descontados, os demais receberão abaixo desse percentual.

A proposta de suspenção se dará por 60 dias para a produção e, o setor de escritório pode chegar até 90 dias.

Durante as negociações, o Sindicato reivindicou estabilidade no emprego por um ano, licença remunerada ou, no limite, suspensão de contratos de trabalho com 100% do salário e renovação de todos os direitos previstos na Convenção Coletiva da categoria, mas a Embraer manteve-se intransigente sobre esses pontos.

É necessário repudiar veementemente a MP que via levar aos operários ao maior rebaixamento salarial, levando classe trabalhadora à miséria e a fome jamais vista no país.

É obrigação do sindicato de mobilizar os trabalhadores da Embraer contra sua política de fazer com que os trabalhadores paguem pela crise.

É necessário garantir a estabilidade dos trabalhadores no emprego, a redução na jornada de trabalho sem redução de seus salários, condições de higiene, com equipamentos de proteção e segurança (EPIs), incluindo álcool gel, luvas, e mascaras.

Reestatização da Embraer sob o controle dos trabalhadores.

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