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Lutar é preciso, viver não

Só valentes contra os desarmados e contra os covardes

A história nos ensina que a demonstração de valentia, sempre se faz contra os desarmados, contra os covardes; assim aconteceu no Panamá

Se há algo que a história nos ensina, é que a demonstração de valentia, sempre se faz contra os desarmados, e contra os covardes, especialmente.

Navegar é preciso, viver não!

Para os que se surpreendem com o fato de os 400 integrantes dos comitês de lutas, membros avulsos do PT, parte das torcidas organizadas, e militantes do Partido da Causa Operária não terem sido reprimidos, surrados, submetidos à gás de pimenta, no dia 7 de Junho na avenida Paulista, apesar do enorme contingente da polícia militar fortemente armada e postada para proibir a manifestação pelo fora Bolsonaro, deveriam aprender com a experiência histórica.

Os valentes, fortemente armados, só são valentes contra desarmados, contra os covardes.

Em atitude desafiadora, na Paulista, de não arredar pé. Não só entoar as palavras de ordem fora Bolsonaro, mas também, nas fuças da PM, entoar o canto de guerra “Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar”. E a PM, toda educada, negociando, parlamentando, tentando redirecionar o movimento para o Largo da Batata, onde os cirandeiros, “distribuíam flores”, para os integrantes da policia militar. E nada de a PM o ato dos rebeldes da Paulista reprimir.

Em contrapartida, os militantes cirandeiros capitaneados por Guilherme Boulos, em número superior aos manifestantes da Paulista, à despeito de “distribuir flores” para a polícia militar, serem ao final do ato, fortemente reprimidos, submetidos ao gás de pimenta, impedidos de subir à avenida Paulista.

Armas nucleares e 3 milhões de soldados contra o solitário Noriega armado com um rústico facão

Era 1989, George Bush, presidente dos EUA, enviou 1900 soldados em reforço aos outros 11 mil militares acampados na zona do Canal do Panamá. Na noite do dia 19 e madrugada do dia 20 de dezembro, um intenso bombardeio por aviões de guerra lançados pelos Estados Unidos sobre o paupérrimo bairro de El Chorrillo. O exército americano chacinou cerca de 2.000 inofensivos panamenhos pobres, em sua maioria mortos enquanto dormiam.

O Panamá, cuja população à época era de pouco mais de 2,4 milhões, era governado por Noriega, que praticava uma política do tipo nacionalista e reivindicava dos americanos a devolução do canal do Panamá, há décadas nas mãos dos EUA.

O Panamá, praticamente desarmado, tinha em Noriega um dirigente fanfarrão, que aparecia nas telas mundo armado com tosco facão, a desafiar o poderoso e nuclear império americano.

“Houve mais crimes e vítimas (naquela fatídica noite do bombardeio americano por sobre a população pobre do Panamá) que em toda a era republicana”, denuncia a panamenha Trinidad Ayala, da Associação das Famílias dos Mortos do 20 de Dezembro.

Os EUA contra o inofensivo e desarmado Iraque do “eixo do mal”

O valente Bush, armado com armas nucleares, invade o desarmado Iraque, assassina o faminto e doente Saddam Hussein e se apropria de uma das maiores reservas de petróleo do mundo, no Oriente Médio.

Isso aconteceu em 2003. Dos três países, denominados integrantes do “eixo do mal”, A Coréia do Norte, o Irã, e o Iraque. Os Estados Unidos atacaram o inofensivo e desarmado Iraque de Saddam Hussein.

O eixo do mal eram os países que não se dobravam aos caprichos do império. Desde 1992, Iraque estava sob forte bloqueio econômico e militar. Saddam Hussein, por exigência do imperialismo, destruíra todo o armamento de defesa nacional do Iraque. Ficou fácil. Os Estados Unidos junto com a Inglaterra, “valentes”, ganharam a guerra. Dos três países integrantes do “eixo do mal”, a Coréia do Norte dizia possuir armas nucleares. O Irã tinha a temível Guarda Revolucionária. Os valentões do exército americano, invadiram o desarmado, faminto, adoentado, e desdentado Saddam, o Iraque.

Quando questionado do porque EUA e Inglaterra, ao invés de invadir o Iraque, do por que não entrar em guerra contra a Coréia do Norte, que dizia possuir armas nucleares, o primeiro ministro inglês, Tony Blair, assim justificava “Esta é uma guerra (contra o Iraque) que podíamos vencer”.

O perigo de dizimar metade da população do planeta em guerra entre potências nucleares 

“Se uma guerra nuclear dizimar metade dos habitantes do planeta, ainda restarão vivas 3 bilhões de habitantes de pessoas vivas. Nada mal para tudo recomeçar”, assim teria se manifestado Mao Tse Tung, o líder revolucionário chinês defendendo o direito de a China, também possuir armamento nuclear para a defesa da revolução.

Passados 70 anos da revolução, ninguém no mundo ousou entrar em guerra contra a china nuclear armada.

Fica a lição para a esquerda cirandeira, que clama pela paz, pelo não enfrentamento, pela não luta. É contra essa esquerda que os órgãos de repressão mostram sua valentia.

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