O termo “fuga de cérebros”, se caracteriza pela perda de brasileiros, considerados extremamente inteligentes, para o mercado de trabalho estrangeiro, fazendo com que os principais talentos do país sirvam aos interesses econômicos do imperialismo debilitando os princípios de soberania nacional. Pode se dizer, então, que no mercado do futebol há um fenômeno semelhante, mas muito mais avançado.
Os principais craques brasileiros jogam, em sua maioria, na Europa. Neymar, Gabriel Jesus, Coutinho, Vinicius Jr e muitos outros são exemplos desse êxodo, todos saíram na faixa de 20 anos de idade. Um detalhe importante, é que todos esses jogadores tem papel fundamental em sua equipe, vide Vinicius Jr, que com apenas 18 anos cumpriu o papel de substituir o português Cristiano Ronaldo, no Real Madrid.
Esse processo vem se intensificando no século XXI, se intensificando principalmente na segunda metade dos anos 2000. “Coincidentemente” depois da Alemanha perder a final da Copa do Mundo de 2002 para o Brasil, considerado pela imprensa internacional como azarão naquela final. Desde então, nenhuma seleção sul-americana ganhou uma Copa, e os clubes daqui estão infinitamente atrás dos europeus na questão financeira.
O monopólio do futebol europeu é um enorme golpe do imperialismo contra a cultura muito popular brasileira, assim como tantos outros já vistos na história. Enquanto isso, no Campeonato Brasileiro, temos a inserção de objetos como o VAR, um agente do imperialismo para acabar com a magia do futebol brasileiro.
Neymar é o exemplo mais claro do boicote que o futebol brasileiro sofre. O craque brasileiro, melhor jogador do mundo atualmente, possui números estratosféricos, conduzindo o seu time, PSG, para uma final inédita de Liga dos Campeões. Apesar de tudo, a mídia burguesa do exterior ataca o craque sempre que possível (sem motivo na maioria das vezes).
Infelizmente, a esquerda pequeno burguesa não reconhece a função social importantíssima do futebol, juntando-se à burguesia internacional para atacar um dos maiores patrimônios culturais. Tudo isso com grande influência da grande imprensa do Brasil.
O povo brasileiro não pode aceitar de maneira alguma a perda de seus grandes jogadores. O Brasil é o maior campeão de Copas do Mundo e produz a maioria dos grandes craques da história, mas hoje em dia, vê-se a cultura acabar na mão do capitalismo. O fortalecimento dos clubes nacionais é fundamental, não podemos perder nossos astros para os times estrangeiros de maneira alguma.
O PCO sempre defenderá o futebol nacional, a democratização do acesso ao esporte e a soberania nacional.