Os patrões genocidas dos frigoríficos que sequer dá a mínima atenção a seus funcionários, chamados por eles de “colaboradores”, no entanto são tratados como escravos, em pleno século XXI.
Conhecidos como os maiores causadores de acidentes e doenças do trabalho no setor industrial, devido as péssimas condições de trabalho, os frigoríficos, no período da pandemia vêm reafirmando essa posição. Mais de 125 mil trabalhadores já contaminados pelo coronavírus, o correspondente a mais de 25%, no entanto, os patrões fingem não haver nenhuma relação com eles, muito ao contrário, se calam, mentem, ocultam informações, diminuem os números, ou seja, aparece então, uma palavra muito comum a esses escravagistas, a subnotificação de dados.
Esses escravocratas não atendem aos representantes sindicais, não respeitam ninguém e são acobertados pelos governos golpistas dos estados e municípios e a política genocida imposta aos trabalhadores é defendida pelo governo federal do fascista Bolsonaro à medida que tragam bilhões de dólares para o Brasil, conforme a latifundiária golpista e ministra da agricultura Tereza Cristina defendeu no início da pandemia do coronavírus. Para mostrar total conivência e respaldo a esses senhores de engenho do século XXI, Tereza considera um exagero o que anunciam sobre a contaminação dos escravos chamados de “colaboradores”.
A hecatombe nos frigoríficos
Os vastos exemplos mostram que é de uma verdadeira tragédia, se formos fazer uma comparação, temos no Brasil pelo menos oitenta municípios em que a população chega a 125 mil. A contaminação nos frigoríficos seria como desaparecer com um desses municípios.
Um pesquisa realizada em Lajeado, cidade do Rio Grande do Sul, com 78.486 habitantes, ou seja, seria desaparecer do mapa do Brasil em uma vez e meia essa cidade. No entanto, conforme a pesquisa realizada pela Univates e a prefeitura sobre a presença do coronavírus na cidade, os resultados da primeira etapa estimam que as chances de contaminação de funcionários de frigoríficos são três vezes maiores, ou cerca de 207%, do que os demais trabalhadores.
Não tem como os frigoríficos funcionarem sem haver contaminação
A situação se apresenta aqui com igual ou maior intensidade, no entanto os escravagistas do século XXI brasileiros, juntamente com seus governos, estão dispostos a sacrificar centenas de milhares de trabalhadores a ter que diminuir seus lucros.
Diante da situação de calamidade pública imposta pelos patrões, só há uma resposta que deve ser dada aos patrões pelos trabalhadores, ou seja, a greve.
É preciso também, por para fora esse governo golpista do fascista Bolsonaro, bem como, todos os golpistas e chamar eleições gerais.