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Imperialismo na Síria

Síria denuncia roubo de petróleo com ajuda dos EUA

Governador da província de Al-Hasakah apontou que informações denunciaram que os militantes do FDS estão utilizando tanques para roubar petróleoSírio

O governador da província de Al-Hasakah, Ghassan Halim Khalil, apontou este sábado (20) que a inteligência coletada e recebida mostrou que os militantes do Forças Democráticas da Síria (FDS), grupo insurgente financiado pelos Estados Unidos da América, estão utilizando caminhões-tanque da área de Taramish para roubar petróleo sírio, se dirigindo rumo ao Iraque, onde os USA possuem bases militares.

Khalil também notou que muitos desses caminhões estão atravessando uma passagem ilegal na zona rural iraquiana de Mahmudiyah, adicionando que os militantes das FDS disponibilizam petróleo às suas regiões controladas na Síria. O governador realizou a denúncia em entrevista ao jornal libanês Al-Akhbar no mesmo dia, chegando ainda a revelar que as forças dos EUA ordenaram que os militantes do FDS não deixassem que as áreas controladas por Damasco, capital da Síria, recebessem petróleo.

O roubo de petróleo sírio pelos EUA foi pela primeira vez denunciado em uma sessão no Senado dos EUA em um debate entre a senadora republicana do estado da Carolina do Sul, Lindsey Graham, e o então secretário de Estado, Mike Pompeo, em julho de 2020. Pompeu admitiu que uma empresa de petróleo estaria trabalhando no norte da Síria, território controlado por curdos apoiados pelos americanos, em oposição direta ao governo Sírio. As tropas iriam para Qamishli, uma cidade muito estratégica na região, pois está localizada entre a Síria e a Turquia.

O Pentágono afirmou que este acordo entre a empresa de petróleo americana e os curdos teria tido o objetivo de “proteger” os campos de exploração petrolífera e suas instalações de possíveis ataques vindos dos terroristas do Daesh, uma organização jihadista islâmica, criada após a invasão dos Estados Unidos no Iraque, em 2003. Isso ao mesmo tempo que Donald Trump afirmou que os EUA estariam perseguindo seus interesses econômicos ao deterem controle dos campos de petróleo.

Estas ações imperialistas dos Estados Unidos não mudaram nada com a chegada de Biden, na verdade se intensificaram, pois em 22 de janeiro, dois dias após a posse do novo presidente, 40 caminhões e tropas militares invadiram o nordeste da Síria, penetrando pelo Iraque e indo em direção às bases ilegais dos EUA em Al-Hasakah e Deir ez-Zor.

O controle norte-americano de partes da Síria, através de suas clássicas táticas de financiamento de grupos insurgentes locais, começou pela primeira vez ao invadirem o país em 2017, alegando combater o Daesh. Porém, permanecem criando tensão até hoje, com a intenção clara de capturar e expropriar os recursos naturais do país, sempre usando a falsa desculpa de combater o suposto “terrorismo”, sendo eles, os americanos, os maiores terroristas da região.

Vale ressaltar os motivos políticos destas atividades militares dos Estados Unidos no Oriente Médio, em especial agora na Síria, pois se trata também de uma provocação contra a Rússia, que tem apoiado política e militarmente o governo sírio desde 2011, quando começou a guerra civil no país.

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