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Ataque aos rodoviários.

Sindicato fecha e 293 rodoviários são demitidos em Feira de Santana/BA

Com o sindicato preocupado com os prejuízos dos capitalistas durante a pandemia, os funcionários do transporte público em Feira de Santana sofre com as demissões.

No domingo (3) as empresas de ônibus Rosa e São João de Feira de Santana na Bahia, informou ao presidente do Sindicato dos Rodoviários da cidade, Alberto Nery, que vão demitir 293 funcionários. A justificativa dos proprietários seria de que o faturamento não está sendo satisfatório para cobrir as folhas de pagamento e outras despesas.

Mesmo operando com 50% da frota e o sindicato ter aderido a medida do governo federal de que a empresa pagaria apenas 30% dos salários e o governo irá pagar os 70% de complemento, os empresários querem as demissões. Os tubarões do transporte estão aproveitando o momento da pandemia causada pelo coronavírus para reduzir os salários, demitir e jogar nas costas dos trabalhadores todo o ônus da crise.

Com preços altíssimos das passagens, ônibus sucateados, as empresas de ônibus tem lucros exorbitantes. A politica de diminuição das frotas que circulam pelas cidades de todo país é a principio um ataque contra a população e os trabalhadores, coloca em risco a vida de milhões de pessoas e dos funcionários, pois mesmo com a quarentena os ônibus continuam a rodar e ainda mais lotados.

Em São Paulo até o dia 25 de abril já eram somadas, segundo o Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano 15 mortes na categoria contabilizadas com o novo coronavírus como causa – 11 suspeitas, no aguardo da confirmação, e quatro confirmadas. O que demonstra o total descaso das prefeituras e estados com a categoria dos rodoviários.

O presidente do Sindicato de Feira de Santana alega ter entendido a situação de crise das empresas e procurou trabalhar juntos com os patrões, diminuindo jornada de trabalho e consequentemente os salários dos rodoviários para evitar as demissões. No entanto esses mesmos empresários nunca se preocuparam ou ouviram as reivindicações dos trabalhadores, agora os sindicalistas vem dizer que os funcionários devem entender o momento de pequeno prejuízo patronal.

Essa politica pelega dos sindicatos junto com empresários e governadores golpistas deixam os trabalhadores entregues a própria sorte. Os sindicatos devem ser um instrumento de luta a favor dos trabalhadores contra os patrões e a burguesia, e não uma instituição de conciliação na tentativa de amenizar a crise dos capitalistas.

Na Bahia, os empresários e sindicalistas chegaram a um acordo para revezamento de motoristas e cobradores. Eles passam a trabalhar 10 dias e folgar 20. Na prática significa que  um motorista, por exemplo, que tem salário de R$2.390,00, vai passar a receber R$800,00 reais. Em Feira de Santana o sindicato junto com os tubarões do transportes e a prefeitura permitiu as empresas anteciparem as férias dos rodoviários e o terço das férias só será pago em dezembro.

Essa situação está se repetindo em todos os estados e municípios que tem transporte público. A CUT, Central Única do Trabalhadores deve unificar a luta e convocar uma mobilização nacional de toda a categoria e parar os ônibus, metrôs, trens  em todo país. Deve se garantir que os rodoviários tenham estabilidade no emprego, redução da jornada de trabalho sem redução de salário.

Se as empresas não tem condições de funcionar de maneira segura e adequada para toda a população e funcionários, é preciso estatizar todos os meios de transportes. E que os patrões e a burguesia paguem pela crise. Somente a organização e mobilização dos setores esmagados pelos patrões nas ruas é capaz de deter os ataques da direita golpista e os capitalistas contra os trabalhadores.

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