Realizou-se nessa quinta-feira (06), na porta do Edifício Matriz II da Caixa Econômica Federal, em Brasília, mais um ato organizado pelo Sindicato dos Bancários do DF contra a política da direção golpista do banco de ataques aos trabalhadores e a instituição.
Os ataques dos golpistas são sistemáticos. Já na semana passada os trabalhadores haviam realizado manifestações no país inteiro contra o leilão da Lotex (Loteria Instantânea) que iria acontecer no último dia 28 de maio, como parte do fatiamento do banco, que tem como fundamento a sua privatização.
O ato dessa quinta-feira, que contou com a participação de várias lideranças sindicais, tanto local quanto nacional, como o Presidente da Federação dos Bancários Centro Norte (Fetec/ Cut – CN), Cleiton dos Santos, além é claro de vários trabalhadores do Matriz II que serão diretamente atingidos com a reestruturação anunciada por um dos membros do esquadrão do golpista/ilegítimo Bolsonaro, Pedro Guimarães, presidente da Caixa, é parte da luta contra a determinação de transferências compulsórias de funcionários, cerca de 800, que hoje ocupam cargos nas áreas meio, para agências bancárias, ou seja, aquele bancários, por exemplo, que hoje está lotado em Brasília, em uma dependência que trata de serviço de logística (sem falar que a maioria das dependências do banco falta pessoal por conta da política de demissão em massa da direção) poderá ser transferido para uma agência no Pará, o que, logicamente, transformará a vida do trabalhador em um verdadeiro caos.
O que está por trás de mais essa medida da direção golpista do banco é pavimentar o banco para a sua privatização. O enxugamento do quadro funcional do banco, que passou dos 101 mil empregados em 2014 para menos de 85 mil em 2019, através da demissão em massa com os PDV’s (Plano de Demissão “Voluntário” – que de voluntário não tem nada) é parte dessa política, que é o carro chefe, de jogar no olho da rua milhares de trabalhadores, com o fechamento de centenas de agências espalhadas pelo país, e agora querem tapar o buraco com medidas autoritárias com as transferências compulsórias, quando se deveria contratar pessoal.
Os trabalhadores da Caixa e as suas organizações devem continuar realizando atos em todo o País, e levantar uma ampla mobilização que unifique os bancários e todos os trabalhadores para barrar a ofensiva dos banqueiros e seus governos contra a política de terra arrasada para os trabalhadores para beneficiar meia dúzia de parasitas capitalistas. Pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições Gerais, Liberdade para Lula.