O sindicato patronal, Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (SIEEESP), afirmou que irá entrar com uma ação judicial para retomar as atividades presenciais das escolas privadas na capital paulista no dia 8 de setembro.
A decisão foi tomada pelos sindicalistas criminosos, após o prefeito golpista Bruno Covas (PSDB), anunciar que a cidade reabrirá na data mesmo após receber aval do governo estadual, pois a pressão é grande demais.
“Estamos indignados”, diz Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do sindicato, que buscará uma decisão liminar na Justiça. “Se o Estado garante que pode (reabrir na data nas cidades que estão na fase amarela há 28 dias), porque ele (Covas) garante que não?”, questiona.
Segundo Silva, as escolas privadas querem retornar de forma opcional e escalona, com a adesão ao ensino presencial condicionada à decisão dos pais de cada estudante. “Estamos preparados há tempos. Fizemos protocolos com cientistas, escolas fizeram convênios com hospitais.”
Ele admite que não há “100% de garantia” de que não haverá contágio em escolas, mas defende que a reabertura opcional é a melhor alternativa. “Hoje várias famílias precisam voltar trabalhar, deixam os filhos com tomadores de conta e mães crecheiras.”
Vemos aqui a verdadeira face da reabertura das escolas: os pais precisam voltar a trabalhar. Não interessa se os números da pandemia só crescem, se pessoas morrem todos os dias, se as crianças serão alvo dessa política genocida, pois o que importa para os capitalistas é o lucro.