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Sindicalistas dos Correios recuam e Bolsonaro retoma privatização

O governo golpista de Jair Bolsonaro, que ameaça entregar à ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), entrou rasgando na campanha salarial, apresentando um acordo que os trabalhadores perderia cerca de R$ 6.000,00 (seis mil reais) por ano, além de sequer querem repor a inflação do período (cerca de 3%), a proposta do governo golpista é de míseros 0,8% de reajuste salarial.

Com isso, a greve da categoria era inevitável, no entanto no dia 31 de julho, os trabalhadores dos Correios, seguindo a orientação do Comando de Negociação da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) adiaram a greve da categoria, que estava marcada para essa data, aceitando uma manobra “manjada” dos golpistas, a de chamar o golpista TST (Tribunal Superior do Trabalho) para intermediar o conflito.

Os sindicalistas dos Correios, aceitaram a proposta de trégua feita pelo ministro biônico e vice-presidente do TST, Renato de Lacerda Paiva, que conseguiu que os sindicalistas do Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e diretoria do Sintect-MG – LPS) não deixassem a categoria realizar a greve marcada, com a promessa, sem valor algum, de que o TST, inimigos dos trabalhadores, vai tentar melhorar a proposta patronal junto a direção golpista da empresa.

Nas assembleias realizadas no dia 31 de julho, a greve foi adiada, e sequer deu 24 horas do adiamento da greve para que o governo golpista de Jair Bolsonaro, anunciou que o seu Ministério da Economia, já concluiu o estudo de que não há saída para os Correios que não seja a sua privatização, elencando vários problemas imaginário na empresa, como argumento para privatizar, como por exemplo, a de que os trabalhadores dos Correios fazem muita greve.

Mesmo, com o governo Bolsonaro ameaçando de morte toda categoria ecetista, ainda assim os sindicalistas do Bando dos Quatro estão tentando negociar a campanha salarial dos Correios como se esse governo direitista fosse o governo de Lula, fosse um governo disposto a negociar algum interesse dos trabalhadores.

Bolsonaro retirou o ex-presidente dos Correios, um general de direita, Juarez Cunha, alegando que ele teria conduta de “sindicalista”, ou seja, estaria contra a privatização da empresa, e no seu lugar, colocou um general de extrema direita, Floriano Peixoto, que ocupava a secretaria geral da Presidência.

Nesse sentido, somente a mobilização dos trabalhadores dos Correios contra o governo golpista, unificando-se com outras categorias pelo Fora Bolsonaro, novas eleições e pela Liberdade de Lula, é possível barrar os ataques dos golpistas a ECT, e aos direitos dos trabalhadores.

 

 

 

 

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