Um grupo composto por pelo menos 60 médicos, a maioria deles vindos da Inglaterra, do Sri Lanka e da Austrália, assinaram um manifesto declarando que o jornalista e fundador do site WikiLeaks corre sério risco de vida na prisão de segurança máxima Belmarsh, no sul de Londres. O manifesto foi endereçado à ministra do interior do Reino Unid, Priti Patel.
Assange está preso desde abril de 2019, quando o presidente golpista do Equador, Lenin Moreno, resolveu retirar o condição de asilado político de Assange e o entregar para a polícia do imperialismo inglês. Na prisão, o ativista australiano vem sofrendo com isolamento e torturas psicológicas. Os problemas de saúde destacados pelos médicos que redigiram os documentos se devem pelo fato de que Assange está sofrendo psicologicamente com as torturas, além de ter desenvolvido ansiedade por conta de sua situação.
Esse caso é a demonstração de como o imperialismo não respeita a liberdade de expressão e o direito da população ter acesso à informação. Primeiro, Assange foi acusado de estupro sem nenhuma prova para tal, inclusive, essa investigação havia sido encerrada sem provas em 2017, demonstrando ainda mais o caráter político da prisão do ativista.
É preciso que os partidos de esquerda façam uma grande mobilização mundial pela soltura de Julian Assange. Ele corre sérios riscos de vida e de ser extraditado para os EUA, onde seria julgado e preso por espionar o regime menos democrático do mundo.