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Macarthismo

Servidores sofrem mais de 650 casos de perseguição ideológica

A extrema-direita bolsonarista implementa uma política de censura e perseguição política no serviço público. É uma espécie de macarthismo contra seus opositores.

A ditadura do governo Bolsonaro, que é fruto do golpe de Estado de 2016 contra a Presidenta Dilma Rousseff (PT), vem paulatinamente se mostrando mais à vontade para praticar o despotismo da classe burguesa contra a classe operária. Além da desgraça do governo Bolsonaro em si e a pandemia de coronavírus, o presidente fascista vem perseguindo servidores públicos que criticam o seu governo. As perseguições são as mais baixas e rasteiras entre a burocracia do serviço público, como prestação de depoimento em sindicâncias autoritárias e até mesmo demissão ilegal do emprego público.

No Paraná, um PM foi aposentado compulsoriamente por “problemas de distúrbios mentais”. O nome dele é Martel Del Colle, de 30 anos, e ele era oficial da PM. Devido a um post na rede social Facebook que foi muito compartilhada, ele foi obrigado a prestar depoimentos na corregedoria. Junto a isso veio o uso da Justiça como ferramenta para atingir opositores políticos (lawfare) com o objetivo de pressionar o servidor público e leva-lo ao colapso psicológico. O ex-oficial da PM escreveu em sua rede social o seu posicionamento de como PM não era favorável ao presidente golpista Bolsonaro. Isso foi o suficiente para resultar em sua demissão.

O mesmo vem acontecendo contra os professores de universidades. No mês passado, a Controladoria-Geral da União moveu um processo contra dois professores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) pelo simples fato deles criticarem a atuação de Bolsonaro na pandemia, que em sua realidade material, é a pior atuação em todo o mundo no combate ao vírus. Como forma de se livrar da continuidade do processo, os professores aceitaram se censurar pelo tempo de dois anos se colocando na proibição de falar sobre as políticas do presidente Bolsonaro. Um verdadeiro absurdo! Devemos nos lembrar que em junho de 2020, o governo Bolsonaro produziu um dossiê que delatava dados de servidores da segurança e da educação que eram considerados pelo estado como “opositores”. Devemos lembrar que o mesmo dossiê foi entregue ao governo dos EUA pelas mãos do Eduardo Bolsonaro.

É necessário fortalecer os sindicatos e mobilizar as bases de trabalhadores para se protegerem desses abusos institucionais. A ditadura bolsonarista se apresenta quando os trabalhadores não estão organizados. É preciso que os trabalhadores da educação se mobilizem e lutem em defesa dos professores que estão sendo perseguidos.

Sobre os Policiais Militares, nós do Partido da Causa Operária, somos a favor que todos os trabalhadores se organizem em sindicatos e que isso possa elevar a sua consciência de classe e que possa ajudar o desenvolvimento da luta de sua categoria. Para a Polícia Militar, de todos os estados, é necessário que esses trabalhadores desenvolvam uma luta pela criação de sindicatos e tenham garantidos seus direitos democráticos, como as liberdades de expressão e manifestação.

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