Da redação – Na tarde desta quinta-feira (7), servidores municipais de São Paulo ocuparam a Secretaria Municipal de Saúde. A ocupação é um protesto contra a reforma da Previdência aprovada pelo prefeito Bruno Covas no final do ano passado. Os servidores estão em greve há 32 dias contra o roubo da Previdência imposto por Covas.
Pela reforma de Covas, que assumiu a prefeitura com a saída de João Doria, os servidores passaram a contribuir para a previdência com 14% do salário (antes os servidores contribuíam com 11%). A reforma, proposta pelo Executivo, foi aprovada no dia 26 de dezembro, com 33 votos a 17, na Câmara dos Vereadores. Bruno Covas sancionou a lei no dia seguinte, 27. No entanto, Covas retirou da proposta original um dispositivo que permitia que o dinheiro de privatizações da prefeitura pudesse ser usado para custear a previdência dos servidores, assaltada por gestões direitistas anteriores.
Diante desse roubo de suas aposentadorias, os servidores exigem a revogação da reforma da Previdência de Doria-Covas. Além da ocupação realizada hoje, os servidores organizaram quatro protestos de rua ao longo do mês passado e vêm mantendo a greve. Amanhã (8) os servidores realizarão uma nova assembleia para definir o rumo da greve.
Ainda hoje o vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), João Gabriel Buonavita, deve ser recebido pelo secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido dos Santos, e sua secretária Edjane Maria Torreão Brito.