Nesta terça feira, mais de 80 professores ocuparam a Diretoria Regional de Educação (DRE) de São Mateus, para cobrar supervisores que orientaram ou apoiaram o corte do ponto dos servidores públicos em greve contra a implementação do Sampaprev.
O ato demonstrou mais uma vez a importância que o movimento de greve deve ocorrer em várias instâncias preparando assim o aumento das manifestações centrais na capital.
Os professores e servidores que hoje ocuparam a DRE foram pressionar os supervisores que se encontravam em reunião na DRE, bem como a dirigente da Regional, Sra.Mirtes Innocêncio da Silva no tocante ao desconto dos dias de greve em várias unidades.
No início do ato, seguranças tentaram impedir a entrada dos grevistas, com a orientação de que entrassem apenas um grupo de 3 ou 4 pessoas, mas a força da mobilização se impôs e todos os servidores em luta entraram passando por cima da repressão.
Os servidores cobraram supervisores que deveriam estar em greve junto com os demais servidores.
A diretora regional, capacho do governo Covas, durante a reunião, na defensiva, frente a mobilização dos servidores, disse que, por ser uma profissional ordenou o corte por se tratar de sua função (como todo chefe, um pau mandado). Tendo ainda, a desfaçatez de dizer que o desconto é algo comum e que não ocorreu em outros momentos pelo fato de haver uma negociação em atividade (fato que não está ocorrendo agora). Colocando a culpa, no colo dos diretores capachos, deixou claro que se tratava de uma “orientação” , deixando nas entre linhas que cada gestão agiu conforme entendimento. E que se a mesma fosse diretora, agiria conforme orientação. Nada mais normal vindo da capacha mor.
Durante o ato dentro da DRE, os servidores que interpelaram, os serviçais de Covas, na região, mostraram que não vão aceitar as manipulações fascistas dentro da educação e em alto e bom tom deixaram claro, que os criminosos são eles ao passar por cima da constituição federal e atacar o direito de greve.