Neste 1 de abril, os medicamentos deveriam sofrer um reajuste de 4,08% em todo o País, em plena pandemia do coronavírus, com autorização do governo Bolsonaro. A repercussão do caso foi tão negativa, que o governo decidiu entrar em um acordo com os fabricantes e frear o aumento por pelo menos 60 dias.
Ainda que governo e indústria farmacêutica tenham voltado atrás fica clara a política de servilidade do governo Bolsonaro diante dos grandes capitalistas. A medida, caso tivesse sido tomada como queria Bolsonaro, é completamente irresponsável e criminosa diante de uma crise das proporções da que se avizinha.
Bolsonaro se mostra mais uma vez um verdadeiro capacho da burguesia e um inimigo mortal dos trabalhadores.
O próprio acordo com a indústria farmacêutica para simplesmente adiar o aumento para 60 dias mostra que não houve do governo sequer uma medida enérgica para impedir esse roubo da populção. Nada garante ainda que daqui a 60 dias a epidemia esteja controlada e mesmo se não estiver, os remédios aumentem de preço.
A população está completamente nas mãos dos capitalistas que lucram rios de dinheiro à custa das doenças e do sofrimento de milhões de pessoas, tudo com o apoio dos governos inimigos do povo.
O único caminho é a estatização de toda a indústria farmacêutica e dos laboratórios, colocando-os a serviço das reais necessidades da população.