Segundo dados do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra), feito pela Comissão Pastoral da Tetra, o estado do Pará tem o maior número de assassinato no campo.
No país, até o final de 2017, ano seguinte ao golpe de Estado que derrubou o governo do PT de Dilma Roussef, foram registrados ao todo 45 massacres e 200 mortes em 32 anos. Só no Pará foram mais da metade dos massacres, ao todo 26, com o assassinato de 125 pessoas.
Um caso do uso dessas milícias fascistas no campo no Pará, citado pelo próprio MST, é do oligarca José Edmundo Ortriz Vergolino. Financiador da chacina da fazenda Ubá, em 1985, na região sudeste do Pará, em São João do Araguaia. Nessa chacina foram mortos oito trabalhadores, entre eles uma mulher grávida.
Com o aprofundamento do golpe de Estado a repressão dos latifundiários vem se aumentando exponencialmente. Agora com o golpe tendo uma cabeça de extrema-direita fascista, o governo fraudulento de Bolsonaro, a tendência é piorar ainda mais os ataques de milícias fascistas aos trabalhadores sem-terra.
Por isso, é necessária a organização de comitês de auto-defesa no campo, para que os trabalhadores sem-terra possam se defender dos ataques cada vez mais freqüentes das milícias fascistas, financiadas pelas oligarquias locais e atuadas pelos próprios órgãos de repressão do Estado burguês, principalmente a Polícia Militar. Organizar a luta no campo para derrubar o governo do fascista Bolsonaro e da corja golpista e para libertar Lula. Abaixo o golpe de Estado.