Os trabalhadores sem terra são um setor fundamental da luta contra o golpe e a direita. Acostumados com a luta dura por décadas de resistência contra os inimigos latifundiários, estão dentre os setores mais combativos das classes populares, principalmente desde o golpe de 2016.
Esse é um dos motivos pelos quais sofrem tanta repressão do Estado, particularmente no governo Bolsonaro, que deu todo o aval para o assassinato dos sem terra por bandos fascistas no campo. Bolsonaro promove uma política de massacre contra os camponeses pobres.
E o pior: Bolsonaro sequer foi eleito pela vontade popular. Ele é fruto da maior fraude eleitoral da história do País. Fraude essa que foi mais do que comprovada com as conversas entre membros do Ministério Público reveladas pelo sítio The Intercept.
É de fundamental importância que os sem terra e sua maior organização, o MST, entrem de vez na campanha de rua pela liberdade do ex-presidente Lula, pela anulação dos processos contra si na Lava Jato.
Está tudo vinculado: o golpe de 2016, a prisão de Lula, a eleição de Bolsonaro, a destruição dos direitos democráticos, o saque da economia nacional e o aumento dos massacres no campo.
Se Lula foi preso e afastado das eleições de maneira absolutamente fraudulenta, essas eleições foram uma fraude. Logo, Bolsonaro é um presidente ilegítimo. E que está devastando qualquer tipo de direito do povo, com os sem terra sendo escolhidos como alvo preferencial.
Portanto, mais do que nunca, é preciso exigir, nas ruas, com a ampla mobilização popular, o Fora Bolsonaro e a Liberdade para Lula! A anulação dos processos e que haja novas eleições, com a participação de Lula.
A ampla mobilização popular incentiva os sem terra e o MST a lutarem contra o governo golpista, ocupando os latifúndios e defendendo-se dos bandos fascistas, lutando também pelo seu direito ao armamento.