A direção golpista do Banco do Brasil, que já fechou centenas de agências no Brasil inteiro, trata os trabalhadores e seus clientes apenas como uma peça no seu tabuleiro para aumentar os seus fabulosos lucros e satisfazer o apetite de meia dúzia de parasitas capitalistas.
Há, por parte do governo ilegítimo de Bolsonaro a intensão clara em privatizar todas as empresas estatais, e entregar, a preço de banana, o patrimônio do povo brasileiro para os capitalistas e banqueiros nacionais e internacionais, principalmente para o capital norte-americano, conforme já ficou, mais que evidente, o capachismo de Bolsonaro e sua trupe, lambe botas de Donald Trump.
No Banco do Brasil tal política é mais do que clara: o seu presidente, Rubem Novaes, já declarou diversas vezes que o “BB privatizado seria mais eficiente”, e, para isso, é necessário sucatear a empresa, fechar agências e departamentos, diminuir o quadro de funcionários, eliminar o passivo trabalhista, ou seja, deixar a empresa enxutinha e entregar de mão beijada para os banqueiros privados.
Um dos métodos utilizados, sistematicamente, pela direção do banco para diminuir o número de agências, tem sido as justificativas de assaltos com explosões, incêndios, enchentes, etc. A mais recente justificativa acontece na agência em Santo André (SP), na rua Carijós, em que o banco deixou de contratar o serviço de segurança, obrigando dessa forma a agência fechar as suas portas (conforme Lei federal: sem a presença de vigilantes, os bancos ficam impedidos de funcionar). A direção do Sindicato dos Bancários da região já, por diversas vezes, cobrou providência para que o problema seja resolvido imediatamente, já que o fechamento da agência vem prejudicando clientes e bancários, e a direção do banco não esboça nenhum tipo de iniciativa para resolver o problema.
A instituição Banco do Brasil e seus funcionários vêm sofrendo ataques sistemáticos por parte do governo golpista visando abrir caminho para a privatização da empresa. É necessário organizar imediatamente uma forte mobilização dos bancários dos bancos públicos, com os demais bancários, com vistas de barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros de ataques aos trabalhadores, ofensiva essa, fruto de um golpe de Estado que tem como fundamento aumentar a exploração da classe trabalhadora para satisfazer o apetite de meia dúzia de capitalistas e banqueiros parasitas da sociedade.