A renda dos brasileiros pode diminuir 30% com a política de terra arrasada do Bolsonaro e os golpistas do parlamento no próximo período.
Os dados foram levantados por uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e publicados nesta terça-feira (24).
No caso dos trabalhadores que caíram na informalidade que trabalham sem carteira assinada e não recebem Bolsa Família nem Benefício de Prestação Continuada (BPC), a perda pode chegar a 37% caso o novo auxílio emergencial no valor ridículo de 200 reais não for aprovado. Alguns analistas apontam que esse valor diminuiriam a crise causada pela pandemia.
Segundo as simulações, o benefício no valor de R$ 200, aumentaria a renda dos trabalhadores desempregados e sem nenhum tipo de benefício em até 5% homens e 11% mulheres. Em relação aos informais, as variações seriam de -2% e +2%.
Sem os R$ 200 a queda ficaria entre 28% entre as mulheres sem benefício e 37% de mulheres informais. E para os homens, entre 23% e 30%. O auxílio emergencial pago em 2020 no valor de 600 reais (1.200 reais para mães solteiras) foi pago para 68 milhões de pessoas, isso se dá mesmo com esses valores miseráveis.
Para aprovação do novo benefício o governo golpista do fascista Bolsonaro exige do congresso, também golpista, três parcelas de R$250 em troca da aprovação de um relatório do senador Marcio Bittar, que acaba com os investimentos mínimos obrigatórios em saúde e educação, congelamento dos salários dos servidores e incentivo as privatizações.
Porém a realidade é que concessão do benefício nesse valor alteraria minimamente a situação dessas pessoas que estão em situação de quase miséria. Serve mais para retratar o crime que se segue no país contra a população trabalhadora. O valor de duzentos reais para quase quinze milhões de desempregados, muitos dos quais nem conseguiram receber ano passado é condenar boa parte da população a miséria.
Além da desgraça que se segue em relação a pandemia, sem nenhum tipo de ação política contundente para diminuição da contaminação, o governo se empenha para promover a fome em larga escala no Brasil.
É preciso frear essa ação assassina antes que seja tarde demais, mobilizar a população e forçar as organizações dos trabalhadores a adotar um programa mínimo de combate a pandemia e a desemprego concreto e com urgência. Além de organização de movimentos de rua massivos, para por para a fora do governo Bolsonaro e os outros golpistas tradicionais, acabando a política de frente ampla e espantando com a força do povo a ameaça de fascismo de direita e extrema direita no Brasil.