No estado do Rio de Janeiro o governo estadual organizou uma rede de hospitais para atendimento dos pacientes vítimas da pandemia do covid-19, com míseros 256 leitos de Unidades de tratamento Intensivo (UTI) e 265 leitos de enfermaria distribuídos em seis instituições, conforme tabela seguinte:
Relação de leitos para atendimento de paciente de covid-19 na rede estadual RJ | |||
Instituição | Enfermaria | UTI | lotação |
Hospital Anchieta (Caju) | 61 | 14 | 100% |
Hospital Pedro Ernesto (Vila Isabel) | 48 | 51 | 100% |
Hospital Universitário de Vassouras | – | 50 | 100% |
Hospital Zilda Arns (Volta Redonda) | 149 | 80 | 75% |
Instituto de Infectologia São Sebastião (Lapa) | – | 7 | 100% |
Instituto Estadual do Cérebro (Centro) | – | 44 | 100% |
Instituto Estadual do Tórax Ary Parreiras (Niterói) | 7 | 10 | 100% |
Ocorre que mal atingimos o que seria o pico da projeção de casos de infecções e a rede estadual no Rio de Janeiro para atendimento aos pacientes vítimas da pandemia já se encontrar colapsada. Não há nesse momento mais vaga livre nas unidades de tratamento intensivo destinadas aos pacientes de covid-19, restando apenas aproximadamente 57 vagas de enfermaria para o covid-19 no Hospital Zilda Arns (Volta Redonda).
O que significa que seis, dos sete hospitais preparados pela rede estadual já entraram totalmente em colapso e que a porcentagem de pacientes do covid-19 que necessitarem de tratamento intensivo para sobreviver estão com suas vidas ameaçadas. Há nesse momento uma fila de espera de 285 pacientes diagnosticados ou com sintomas de covid-19 que aguardam uma vaga em unidade de tratamento intensivo.
A rede municipal na cidade do Rio de Janeiro havia reservado 346 leitos para atendimento aos pacientes do covid-19, sendo 129 leitos de unidades de tratamento intensivo e 217 leitos de enfermaria. Assim como a rede estadual a rede municipal no Rio de janeiro sofre pela falta de investimentos e já se encontra totalmente colapsada sem disponibilidade vaga alguma.
A rede federal de atendimento médico no estado do Rio de Janeiro é a única que ainda dispõe de vagas em unidade de tratamento intensivo. Sendo objeto de uma ação na justiça federal do Rio de Janeiro a transferência dos pacientes da rede estadual que estão na fila de espera para leitos de UTI da rede federal de atendimento.
A política da burguesia de transferir todos os recursos do estado para os capitalistas e deixar apenas esmolas para o restante da população, se traduz nos trilhões para os bancos e trocados para os trabalhadores. É uma política genocida de extermínio da população pobre do governo Bolsonaro, do “centrão” e de todos os golpistas, levada a frente no estado do Rio de Janeiro pelo fascista do Witzel. Que fique claro que o intuito do Witzel e dos demais convidados no 1 de maio digital dos golpistas sempre foi de exterminar a população pobre.