A direção golpista da Banco do Brasil determinou, em comunicado interno da empresa, que funcionários ao atribuírem nota máxima a si próprios ou para os seus avaliados nas GDPs (Gestão de Desempenho por Competência) podem sofrer processo administrativo.
Tal determinação revela, mais uma vez, o cunho fascista do fraudulento governo Bolsonaro que vem se utilizando de tais métodos na tentativa de acuar os trabalhadores e aplicar uma política de ataques aos direitos e as conquistas dos trabalhadores.
A GDP foi instituída no banco como acompanhamento do funcionário para contribuir no aprimoramento e desenvolvimento do trabalho bancário, para que no processo de avaliação sejam apontados os erros e acertos dos funcionários, sempre numa perspectiva positiva de elevação do nível profissional na empresa.
Mas, ao longo dos últimos períodos, com o processo de reestruturação no banco com vistas à sua privatização, além outras medidas que foram e estão sendo tomadas, tais como fechamento de centenas de agências, demissão em massa, mudança na estrutura do banco com fim de diversas dependências, etc., a direção reacionária do banco vem se utilizando do processo de avaliação funcional para demitir e cortar comissões dos trabalhadores.
A determinação do banco é totalmente arbitrária e fere o fundamento de quando foi implantado o processo de avaliação na empresa.
Os bancários do Banco do Brasil não devem aceitar mais esse ataque aos seus direitos. Com o golpe de Estado a direita reacionária que se instalou na direção da empresa vem, a cada dia, aumentado os ataques aos trabalhadores. Somente a lula unitária de toda a categoria conjuntamente com os demais trabalhadores poderá derrotar a ofensiva dos golpistas e o golpe.