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Doria e sua equipe genocidas

Secretário nazista de Doria quer volta às aulas sem vacinação

O secretário da educação do Estado de SP, Rossieli Soares, veio a público para defender que as crianças e funcionários das escolas devem ser enviados para o matadouro

É sabido por todos que o Estado de São Paulo é o que apresenta o maior número de infectados e de mortes por coronavírus no país. Até o dia 22 de dezembro, eram 1.388.043 de infectados e 45.136 mortos pela Covid-19. Ou seja, um verdadeiro genocídio. Para se ter uma ideia, o número equivale a aproximadamente 45 vezes o número de mortos da Venezuela e quase 330 vezes o número de mortos em Cuba.

A catástrofe se dá pelo total desinteresse e incapacidade política da gestão do tucano João Doria em administrar a crise. Desde o princípio, o governo do Estado não fez absolutamente nada que pudesse arrefecer o avanço implacável da Covid-19. Apesar de toda a demagogia em torno da campanha do “Fique em casa”, e de seus pronunciamentos em que procura se mostrar como o verdadeiro bastião da democracia e da luta contra o coronavírus, os números provam que João Doria e sua equipe não passam de genocidas, que não têm nenhuma preocupação com a vida da população e só querem atender aos interesses dos grandes capitalistas e dos banqueiros.

E para comprovar esse fato, na última sexta-feira (18), o governo do estado incluiu a educação básica entre as atividades essenciais. Isso significa que as escolas irão reabrir e permanecerão abertas, independente da situação da pandemia. O decreto foi publicado no Diário Oficial.

Para defender essa medida nazista, o secretário da educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, veio a público defender essa nova fase do genocídio da população. Em entrevistas ao jornal O Estado de São Paulo e à GloboNews, ele deu declarações que dão a mostra do verdadeiro caráter do governo tucano de João Doria.

Segundo o secretário, a “Educação é direito da criança e dever do Estado, deve ser obrigatória dentro dos protocolos”, além disso, também falou que o período em que as escolas estiveram fechadas causou um verdadeiro “massacre educacional” no Estado. A afirmação é muito surpreendente vindo de um membro de um governo do PSDB, que historicamente ataca os professores e sucateia as escolas em todas as oportunidades que pode.

Além disso, Soares também procura diminuir os riscos da transmissão do coronavírus nas crianças e funcionários das escolas, quando afirma: “Hoje a ciência mostra que o espaço escolar é seguro. As crianças não são grandes transmissores, não são o principal grupo de risco, mas são as mais afetadas por fazerem esse sacrifício de não ir à escola. A criança está regredindo do ponto em que estava, é um massacre educacional no futuro desses jovens”. A afirmação consiste em uma gigantesca distorção da realidade, visto que as escolas, em que se juntam dezenas de crianças em cada sala de aula, se tornarão verdadeiros criadouros para o vírus, que infectará não apenas as crianças, mas também os professores e funcionários das unidades.

O cinismo continua quando ele menciona o repasse de R$700 milhões que seria para uma suposta melhoria nas estrutras das escolas, através do programa Dinheiro Direto na Escola, sobre isso, ele afirma “Temos desafios, problemas pontuais, mas não podem afirmar que as escolas públicas são tão ruins. Os pais precisam ir visitar as escolas, perguntar ao diretor o que ele fez com o dinheiro que recebeu”. É absurda a afirmação, quando todos sabem que as escolas estaduais de São Paulo estão nas piores condições possíveis, muitas delas não têm nem papel higiênico, o que dirá condições de se defender contra a infecção do coronavírus. E é óbvio que repasse de verbas não serve de nada, visto que todos sabem como funcionam esses processos nos governos tucanos, em que as verbas vão parar direto no bolso dos colegas de Doria e cia.

Ele também afirmou que todos os professores, exceto os que estariam no grupo de risco, estarão convocados para as aulas em 2021. Ou seja, não há a menor preocupação em preservar a vida dos funcionários do Estado e, se a situação já estava catastrófica em 2020 com as escolas fechadas, em 2021 teremos uma verdadeira explosão no número de mortos por coronavírus.

Para contribuir com essa campanha criminosa que procura defender a exposição de uma parcela gigante da população, a Globo entrevistou um suposto especialista em infectologia, chamado Renato Kfouri, que afirmou que “Quem faz o vírus circular mais não são as crianças. As crianças são as que menos adoecem com gravidade. As internações na faixa pediátrica é um pouco mais de 1% de todas as internações. A mortalidade, então, é menos de 0,5%”, ou seja, toda a burguesia está lutando para que as escolas sejam reabertas.

É preciso compreender com bastante clareza que nem o Estadão, nem a Globo e nem o fascista João Doria e sua equipe estão preocupados com a situação da educação no Estado de São Paulo. Se dependesse deles, todas as escolas seriam privatizadas e o ensino seria totalmente colocado nas mãos da iniciativa privada, de modo que apenas uma pequena parcela da população pudesse frequentá-las. O que está em jogo nessa questão da reabertura das escolas públicas não tem nada a ver com a educação, mas sim com a movimentação da economia. O funcionamento das escolas gera uma série de gastos para a população que estão fazendo falta para a burguesia, e é daí que vem a pressão para que as crianças voltem a estudar.

Diante disso, os professores, funcionários de escola e especialmente a juventude devem se mobilizar com greves e manifestações, para exigir que a volta às aulas se dê apenas após a pandemia estar totalmente controlada, com uma vacina que realmente seja segura e dê conta de imunizar a população. A volta às aulas em quaisquer outras circunstâncias, sejam quais forem as medidas de segurança que o governo afirma que irá tomar, será um verdadeiro genocídio da população e deve ser impedida.

 

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