Essa semana, no dia 23 de setembro, o secretário especial de desestatização do governo golpista de Bolsonaro, o empresário Salim Mattar, concedeu entrevista ao jornal O Tempo, que foi reproduzido pelo portal UOL, em que mostra seu desprezo pelos trabalhadores dos Correios e suas intenções criminosas sobre o futuro da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
O golpista asqueroso que faz parte do governo Bolsonaro, que também é dono da Localiza, locadora de carros, chegou a declarar que quem supostamente quebrou os Correios foram os próprios trabalhadores da empresa, alegando que os Correios brasileiros, que funciona em todos os municípios do país continental que é o Brasil, não precisam dos atuais 100 mil trabalhadores pois, segundo o imbecil, a empresa poderia funcionar com apenas 50 mil funcionários, ou seja, deixando claro que a intenção do governo golpista, que ele representa, é passar o “facão” em metade da categoria que leva essa empresa nas costas.
Para mostrar o seu desprezo pelos trabalhadores dos Correios e seus familiares, o golpista Salim Mattar ainda atacou os pais e mães de funcionários, dizendo que o plano de saúde da categoria era um roubo, pois o funcionário podia colocar no plano o pai, a mãe e o papagaio.
Por fim, o privatizador de Bolsonaro mostrou suas verdadeiras intenções ao dizer que ele pretende vender, ou seja, entregar para os capitalistas o patrimônio do povo brasileiro que são os Correios em 90 dias, além de outras estatais, como a Eletrobrás.
Essas declarações anti-trabalhador dadas pelo lesa-pátria do governo golpista de Bolsonaro só mostra a importância da categoria dos Correios se organizar e mobilizar-se contra o governo golpista de Bolsonaro. Somente colocando abaixo esse governo golpista é possível impedir a privatização dos Correios e, portanto, a demissão de milhares de trabalhadores dessa empresa.
É necessário a formação, no interior dos Correios, de comitês de luta contra o golpe, pelo Fora Bolsonaro, Liberdade para Lula e novas eleições gerais no país.