Da redação – Depois das mobilizações de massas contra o governo golpista de Lenín Moreno no Equador, ontem foi a vez da população chilena ir às ruas da capital Santiago para enfrentar o ataque neoliberal da extrema-direita pró-imperialista contra o povo.
Com a desculpa do aumento do preço do petróleo, o governo de Sebatián Piñera aumentou o valor do bilhete do metrô de Santiago nos horários de pico. Milhares de pessoas se organizaram durante a semana para ocupar as estações e protestar contra o aumento. Os atos massivos fizeram o direitista Piñera agir de forma similar ao presidente equatoriano, decretando “estado de emergência”, e, depois de reprimir os manifestantes usando as forças policiais, colocou tanques de guerra nas ruas. Militares “patrulham” a cidade nessa madrugada.
“Decretei o estado de emergência (…) e para sua aplicação designei o general de divisão Javier Iturriaga del Campo como chefe da defesa nacional, como determina a legislação”, declarou Piñera em claro indício de golpe militar.
133 pessoas já foram presas, a companhia de eletricidade ENEL foi incendiada, há relatos de saques e de mortes em função da repressão da polícia e dos militares.