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EUA

Se os muçulmanos acham que Biden será bom, estão enganados

Biden foi vice-presidente do "deportador chefe", o ex-presidente Barack Obama. Assim, fica claro que, na verdade, os Democratas, os imperialistas, são uma ditadura mundial.

Uma matéria da AFP está sendo amplamente replicada nos principais jornais do mundo, revelando uma campanha internacional em defesa do atual presidente da ditadura dos EUA, Joe Biden e contra o ex-presidente, Donald Trump. Nela, a imprensa burguesa imperialista traz entrevistas com pessoas de países com predominância de população muçulmana, tais como a Síria, Irã, Iêmen, Líbia e Somália, tentando construir uma imagem de que Trump seria um demônio, e – PASMEM! – Biden seria um anjo salvador. 

A primeira mulher ouvida é da Síria, chamada Dahuk Idriss. Esta senhora, aguarda ansiosamente a chegada de Joe Biden à Casa Branca, pois,  para ela, a importância imediata – e nada mais do que justa – é a volta de seus filhos para a ditadura estadunidense, agora comandada pelos “democratas”. O afastamento familiar, que já perdura por quatro anos, aconteceu devido a um decreto de imigração do presidente Donald Trump.

A felicidade desta família esmagada pelo imperialismo, se dá por conta da promessa de que Biden se comprometeu a revogar este decreto presidencial de 2017 que proíbe a entrada no território dos Estados Unidos de cidadãos de vários países muçulmanos, incluindo a Síria.

“Conto os dias para conseguir meu próximo visto”, diz esta mãe síria, em sua sala de estar em Damasco, cercada por fotos de família.

Mas, de fato, isto é verdade? 

Iremos demonstrar com alguns fatos básicos que a culpa de tudo que acontece ao povo muçulmano, é dos EUA, do imperialismo, e, em última análise, de Joe Biden e dos Democratas assassinos. 

Sobre a intervenção da ala imperialista de Biden no Oriente Médio:

O início dos protestos no Oriente Médio, que ficaram conhecidos como Primavera Árabe, foram desencadeados por intervenção dos EUA, investindo bilhões de dólares contra presidentes, ditos ditadores, mas, finalmente, contra os povos destes países. 

Os argumentos defendidos pelos “democratas” dos EUA, para invadir países, seriam que Zine al-Abidine Ben Ali estava há mais de 20 anos no poder da Tunísia, Hosni Mubarak há 30 no Egito, Muammar Khadafi governou a Líbia por 42 anos, e Bashar al-Assad sucede o governo de 30 anos de seu pai na Síria, país que até hoje é palco de guerra civil, obrigando ao deslocamento de boa parte de sua população, agora na condição de refugiados pelo mundo, e, finalmente, nos EUA.

Porém, após uma década do início dos golpes imperialistas no Oriente Médio, é visível que os verdadeiros terroristas sempre foram os EUA. Estes, nunca tiveram o direito de intervir nos países, contra sua autodeterminação, mas, como ditadura mundial imperialista que são, o fazem mesmo assim, para controlar regiões, roubando recursos naturais, e, finalmente, tentando controlar sua própria crise econômica capitalista histórica. 

Continuando, a  intervenção imperialista na Líbia, em 2011, contou com o apoio da ONU e das tropas da Organização Tratado do Atlântico Norte (OTAN), resultando na queda do governo nacionalista de Muammar Gaddafi e na abertura do país para a penetração do capital golpista, particularmente na área de extração de petróleo. A Líbia tem a sétima maior reserva petrolífera do mundo e a renda decorrente da venda do óleo era a base do crescimento econômico e distribuição de renda.  

Já na Síria, desde 2012, quando impuseram sanções ao petróleo sírio, tentam fazer o que seus bombardeios não conseguiram, dobrar a resignação do povo sírio. As exigência imperialistas, disfarçadas no pedido hipócrita de “mais democracia”, incluem a libertação de todos os presos políticos como membros da Al Qaeda na Síria, a Irmandade Muçulmana ou milícias extremistas como Ahrar al-Sham, todos integrantes dos rebeldes e portanto, considerados pelos EUA (apenas no que diz respeito à Síria), os libertadores do povo.

E para resumir, Iêmen, Líbia e Síria foram destruídos pela fúria imperialista. O Irã, sofreu muito e ainda hoje sofre uma guerra econômica e física vinda dos EUA. Na Somália, região oriental da África, há uma guerra civil que começou em 1991 entre diversas facções tribais, com envolvimento direto dos países imperialistas. A Somália é um país que também detém várias reservas de petróleo e teve, desde então, quase dois terços de seu território concedidos para as empresas norte-americanas. Em 2007, a intervenção dos Estados Unidos foi extremamente violenta contra “posições islâmicas”, para capturar e aniquilar supostos militantes da Al Qaeda. Há evidentes indícios de que os Estados Unidos financiam tanto grupos somalis quanto etíopes, que são rivais entre si na Somália.

Logo, quem criou um Estado capacho no Oriente Médio, chamado Israel, para controlar, derrubar, sabotar, roubar, guerrear, matar…os Democratas!

Conhecendo melhor os “Democratas”: muito piores do que Trump na História:

Hilary Clinton

Como primeira-dama do ex-presidente democrata, Bill Clinton, Hillary Clinton, foi eleita em 2000 a primeira mulher senadora por Nova Iorque, após a saída do marido do governo.. Depois dos ataques de 11 de setembro, votou a favor e apoiou as ações militares no Afeganistão e no Iraque. Em 2006, foi reeleita senadora com 67% dos votos. Logo depois, concorreu para a nomeação presidencial democrata de 2008, ganhando mais primárias e delegados do que qualquer outra candidata na história do país, mas acabou perdendo a nomeação para o senador Barack Obama.

Como secretária de Estado, esteve na vanguarda da  dita “resposta” à Primavera Árabe, onde, na verdade, foram articuladores golpistas do movimento. Defendeu a intervenção militar na Líbia, envolvida no ataque à embaixada em Bengazi em 2012 e organizou um isolamento diplomático e um regime de sanções internacionais contra o Irã, num esforço para forçar a redução do programa nuclear daquele país

Joe Biden 

Biden concorreu, sem sucesso, à nomeação democrata para as eleições presidenciais de 1998 e 2008. Em 2008, foi escolhido como o candidato a vice-presidente pelo senador Barack Obama. Com a vitória da chapa, Biden supervisionou os gastos em infraestrutura destinados a conter a Grande Recessão e ajudou a formular a política norte-americana em relação a todo Oriente Médio, onde o “presidente negro que mudaria a História”, prometeu na campanha que acabaria com os ataques, mas sendo o que mais jogou bombas na região entre todos os antecessores. 

Resumindo, Joe Biden está por trás dos massacres de milhões de pessoas em todo o Oriente Médio e na África, coordenados pelo Partido Democrata.

Para finalizar, trazemos um trecho de uma matéria mais atual, publicada neste diário operário no dia 10 de novembro, onde podemos ver mais um pouco de quem é Joe Biden:

“Nesta segunda-feira, 9, em entrevista à HispanTV, o analista de assuntos internacionais Fernando Moragón foi categórico ao afirmar que um governo democrata nos Estados Unidos, sem dúvida, resultará em mais sanções e embargos contra a Síria. Demais, Moragón destacou a devastação realizada pelo democrata Barack Obama (2009-2017) na Síria, cujo vice-presidente era ninguém menos que Joe Biden. 

“Com um governo democrata, não esqueçamos quem é Joe Biden, o que vamos ter é mais sanções contra a Síria, sem dúvida”, afirmou o analista. Segundo o especialista, o possível governo de Biden, uma vez que ainda não terminou a contagem dos votos após as eleições nos Estados Unidos, “não vai intervir militarmente na Síria, pelos russos, mas, do ponto de vista em vista da guerra econômica, eles vão fazer de qualquer maneira.

Para Moragón, “uma administração democrática para a Síria não é boa. Caso o [atual presidente dos Estados Unidos] Donald Trump continue, seria muito melhor para a Síria e não a continuidade que Joe Biden, do governo Obama, supõe”. Esse prognóstico não é nenhuma novidade, uma vez que um relatório publicado em 3 de novembro no sítio Middle East Online, o analista de assuntos árabes Soheir Abu Aqq indicou que “não há razão para acreditar que Joe Biden seja melhor para a Ásia Ocidental do que Trump”.

Vale lembrar que James Jeffrey, representante especial dos Estados Unidos para a Síria, disse no mesmo dia que, independentemente de quem vencesse as eleições nos Estados Unidos, não esperava “qualquer mudança” nas medidas de Washington em relação a Damasco, incluindo a presença de tropas e sanções. Não obstante, o governo estadunidense já impôs a chamada ‘Lei César” a 75 pessoas na Síria, e, segundo Jeffrey, “essas sanções foram um sucesso significativo e continuarão’.”

 

Uma conclusão lógica:

O PCO vem sendo atacado pela esquerda pequeno-burguesa, por denunciar Joe Biden e explicitar os crimes históricos do imperialismo. Na atual etapa de censura mundial, comandada pelos órgãos de imprensa, bem como por empresas de redes sociais, esta classe, com práticas de ida, anseios e ilusões burguesas, não admite que se demonstre como Biden é muito pior que Trump. 

Porém, os números, a materialidade da luta de classes, demonstram! 

Os dados do próprio governo dos EUA, mostram que Obama foi o presidente mais carrasco dos imigrantes no último período, superando inclusive o seu antecessor George W. Bush (Partido Republicano). 

E lembram quem era seu vice? Exatamente! Joe Biden!

Mais uma vez, vamos trazer aqui a documentação do diário operário deste partido, que, diferente dos outros todos da pequena-burguesia, não erra por não trabalhar, não documentar, não rodar um jornal e não estudar:

“Apenas em 2010, o governo Obama deportou mais de 392 mil imigrantes. Mas ele não parou por aí. Seu governo aumentou a fiscalização sobre empresas e organizações comerciais que empregassem imigrantes, investigando e perseguindo mais de 2,2 mil empresas naquele ano. Em seu 1º ano de mandato (2009), este número foi de 1,5 mil. Esta ofensiva do governo dos “democratas” resultou em acusações criminais contra 200 empresas e mais de 50 milhões de dólares em multas.

Criticado pela população, que se levantou em diversos protestos contra essas deportações em massa, o governo Obama se justificou dizendo que “metade dos deportados cometeram crimes graves, como assassinato ou estupro”. Ou seja, segundo o governo, quase 200 mil pessoas seriam criminosos que estariam nos EUA para apenas e tão somente cometer crimes. Isto obviamente não passa de uma farsa completa, dado que os imigrantes são o setor mais explorado da classe trabalhadora, utilizado pelos próprios empresários para pressionar para baixo os salários em geral.

Um presidente negro inimigo dos negros e dos imigrantes

Na época, em 2010, a ativista Sarahi Uribe, coordenadora nacional da campanha “Uncover the Truth” (Revele a Verdade, em tradução livre) – que tem como foco a política de deportações do governo – concedeu entrevista à BBC, veículo que da burguesia imperialista britânica, denunciando o governo Obama:

“Os imigrantes não estão apenas decepcionados com o governo Obama. Estão com raiva… Não conseguem acreditar que, sob o governo Obama, estejam sendo mais atacados do que já foram em décadas… É simplesmente incrível que o governo vá a público dizer que sua política de deportações é um sucesso”, afirmou Uribe.

Obama foi eleito em 2008 com uma gigantesca propaganda da imprensa imperialista mundial, que o divulgou como um homem que faria profundas mudanças, entre elas uma reforma nas leis da imigração, o que lhe rendeu um grande apoio dos imigrantes, que na época eram 12 milhões de pessoas nos EUA.

No entanto, era apenas promessa. Ao invés de ajudar os imigrantes, Obama ajudou a polícia, fortaleceu órgãos de controle e repressão nas fronteiras e bateu todos os recordes de deportação de imigrantes.

Mas o governo “democrata” não parou por aí. De 2009 a 2015, Obama deportara mais de 2,5 milhões de imigrantes, dado que pode ser comprovado com base em ordens de remoção, de acordo com o próprio Departamento de Segurança Nacional. A dúvida que fica é: se esses são dados oficiais, quais são os dados reais? Quantas pessoas a mais que este número foram deportadas e não constam em nenhum registro oficial do governo?

Crianças em jaulas

No ano passado, imagens de crianças filhas de imigrantes enjauladas chocaram o mundo. A imprensa capitalista, na proximidade do início campanha eleitoral nos EUA aproveitou para desgastar o presidente de extrema direita, Donald Trump.

No entanto, o que a imprensa imperialista não falou é que essa prática não foi iniciada no governo Trump, pelo contrário, foi denunciada pela comunidade imigrante como uma prática do governo Obama!

Biden, o vice oculto do “deportador chefe”

Estes dados mostram uma verdade inconveniente: nenhum outro presidente na história dos Estados Unidos expulsou tantas pessoas como Obama, que chegou a ser apelidado de “deportador chefe” por líderes da comunidade latina.

Não por acaso, esses foram ocultados pela imprensa imperialista no último período, dado que o vice-presidente de Obama era ninguém mais, ninguém menos que Joe Biden. O ex vice-presidente democrata acaba de se eleger presidente dos EUA numa enorme operação de fraude eleitoral, apoiada por toda imprensa imperialista mundial.

A tarefa da imprensa imperialista, que vendeu Biden como uma salvação dos EUA ou como um “mal menor” diante de Trump, é ocultar toda a ficha corrida daqueles que são os principais inimigos do povo norte-americano e mundial, o setor fundamental da burguesia imperialista mundial, o Partido Democrata dos EUA, que invadiram o Iraque, sugaram os estados nacionais para salvar os bancos (diante da crise de 2008) e organizaram todos os golpes de Estado do último período, sobretudo na América latina, especialmente no Brasil.”

 

 

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