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Se o país faliu, como diz Bolsonaro, quem explica o lucro dos bancos?

Ao comentar, nesta sexta-feira (16), sobre o corte de 4,5 mil bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não há mais dinheiro no governo e que sua equipe econômica está a espera de um “milagre”. Bolsonaro negou crédito suplementar ao CNPq, que anunciou o corte nas bolsas.

“O Brasil todo está sem dinheiro. Em casa que falta pão, todos brigam e ninguém tem razão. Os ministros estão apavorados, estamos aqui tentando sobreviver no corrente ano. Não tem dinheiro. Eu sabia disso, estamos fazendo milagre, conversando com a equipe econômica para ver o que a gente pode fazer”, disse Bolsonaro. “Não é maldade da minha parte. Não tem dinheiro, só isso”, comentou.

O presidente disse que pretende conseguir mais dinheiro com a privatização de estatais e com cortes em “programas absurdos”. O orçamento para 2020 tem sido alvo de disputa no Congresso entre o governo e a oposição. Bolsonaro prometeu destinar recursos para as pastas da Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia, além de programas sociais, mas descumpriu com o acordo. Os oposicionistas agora querem obstruir a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020.

Mais cedo, o capitão da reserva criticou programas sociais, dizendo que “o que tira a juventude da miséria, ou um homem ou uma mulher, é o conhecimento, não são programas sociais”, em uma crítica direcionada, principalmente, ao Bolsa Família. Apesar de falar que o que tira o povo da miséria é o conhecimento, bolsas de pesquisas e verbas para os ensinos superior e básico estão sendo cortadas.

O país teria falido, diz Bolsonaro, bancos no entanto, nunca ganharam tanto dinheiro. Bancos tiveram o maior lucro da história, segundo o Banco Central. Não é verdade portanto, que todo mundo estaria sem dinheiro.

Na estratégia de Bolsonaro, faltar dinheiro, é condição necessária para impor sua política liberal de desmonte e privatização das estatais do Brasil. Busca equilibrar as contas, buscando receitas, pela venda de estatais, o seu grande objetivo de governo.

Outra forma de equilibrar as contas é cortar despesas, daí os “cortes” na educação pública, na saúde, no roubo da previdência, nas bolsas do CNPq, no bolsa família, no programa minha casa minha vida, outro dos objetivos de Bolsonaro, acabar com os programas sociais, aquilo que considera ser o socialismo no Brasil.

Bolsonaro segue resoluto na política a que se propôs, “sempre sonhei em libertar o Brasil da ideologia nefasta de esquerda”. Antes de construir é preciso desconstruir muita coisa no brasil. Assim se expressava o presidente do golpe nos Estados Unidos em jantar com expoentes da direita.

Nada para os “paraíba”, nada para pobres, nada para trabalhadores, tudo para bancos, tudo para os capitalistas. Essa a política de Bolsonaro.

Ataques não cessarão.

É preciso colocar abaixo o governo de conjunto .

Sob a ótica dos trabalhadores, nada de corte nos programas sociais, Cobre-se a conta dos bancos.

Abaixo o governo dos banqueiros golpistas.

 

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